O STF E A TURMA DO ABAFA!
Ricardo De Benedictis
O recado que Ricardo Lewandowsky (foto), aquele
mesmo que ‘melou’ o impeachment de Dilma (e que foi indicado pela finada Marisa
Letícia) e Dias Toffoli, amigo de Lula, que perdeu todos, não apenas um ou
outro, mas todos os concursos aos quais concorreu, em vários Estados do país,
até ser nomeado Advogado Geral da União e depois, num passe de mágica, ministro
do STF, aliados de última hora de Gilmar Mendes, resolveram dar ‘um chega prá
lá’ na operação Lava-Jato, no juiz Sérgio Moro e nos ‘meninos’ do Ministério
Público, que Gilmar disse que ‘fazem brincadeira’ prendendo José Dirceu, o
maior ladrão da nossa história, lógico, depois do ladrão mor, o Luis Ignacio
Pinto, popularmente cognominado de Lula.
Entrementes, enquanto nove ônibus são
queimados no Rio, uns até com pessoas ainda no seu interior e mais dois
caminhões, queimados e saqueados, esses três elementos conseguiram fazer
maioria na segunda turma para ‘melar’ a Lava-Jato, que Gilmar diz ‘nós somos
supremos, não eles lá em Curitiba’. Há anos Gilmar vem brindando o povo
brasileiro, ao conceder habeas corpus na madrugada para tirar da cadeia os
ladrões do erário, a começar por Daniel Dantas, que manipulou os ‘fundos de
pensão’ e passou a ser dono de tudo, associando-se ao Lulinha, filho do Ignacio
Pinto! Ultimamente, com seus arroubos de justiceiro, Gilmar determinou a
soltura de Genu e agora, JD, o homem que mudou de cara para fugir dos militares
e que voltou (infelizmente), para saquear os cofres do nosso país. Conseguiu
receber propina durante muitos anos, desde que Lula ascendeu à presidência e
continuou sua trajetória criminosa mesmo depois de denunciado e condenado pela
Ação Penal 470, processo de repercussão internacional, conhecido por ‘Mensalão’,
pouco tempo depois, JD foi anistiado pela ‘cumpanhera’ Dilma, ‘a presidenta inocenta’.
E mesmo após a tal anistia, o JD continuou a receber a propina, mesmo estando
preso! Oh Brasil!
Num momento de extrema dificuldade
vivido pelo país que esses criminosos condenaram ao caos, um país de 24 milhões
de desempregados, de 17 mil sindicatos e 40 partidos políticos, cujos ‘donos’ vivem
nababescamente à custa do erário público, negando melhores serviços de saúde,
de educação, de segurança, de mobilidade, agora em vias de dar um basta na ‘contribuição
sindical obrigatória’, absurdo que fez florescer milhares de ‘ilhas’ de ‘come e
dorme’, bem como em vésperas de termos um basta também para os partidos
políticos de aluguel, é neste momento que estas três figuras se unem numa turma
do STF para acabar com o que resta do Brasil, a decência e a busca da ética
pela Lava-Jato.
E a ministra Carmen Lúcia? Com seus
40 quilos sob a toga, parece que está em outro Planeta! Francamente, como estas
personalidades podem por a cabeça nos travesseiros e tirar o sono dos justos?
Não nos parece possível!
Inaugurando o programa inteligente,
mas jocoso de Pedro Bial na Globo, ele que não consegue livrar-se do estigma do
Big Brother que apresentou por anos, a ministra disse que os crimes de desvio
do erário ‘fura-filas das licitações e fura-filas de qualquer outra coisa, são
semelhantes’. Não são a mesma coisa, ministra! Ambos têm a ver com o caráter,
mas o grau de adversidade é bem diferente!
Para uma ministra que preside a
Suprema Corte e que pensa desta forma, conseguimos entender um pouco como
funciona o raciocínio de um juiz. Segundo essa lógica infeliz, uma pessoa que
furta uma lata de sardinhas no supermercado comete crime semelhante aos que
Lula e Zé Dirceu cometeram! Não, doutora, o estrago da falta de leitos em
hospitais, da má educação, do transporte e da segurança caóticos, são causados
por falta de investimentos ‘públicos’, dinheiro dos nossos impostos,
surrupiados impiedosamente pela organização criminosa que esses delinqüentes montaram
para permanecer no poder! Diferente dos pequenos prejuízos que algum meliante possa
causar a um comerciante. Com esse tipo de ‘interpretação’, começo a ser
favorável à famigerada Lei de Abuso de Autoridade. O ato de Gilmar Mendes,
Toffoli e Lewandowski, nesta soltura de Zé Dirceu, na minha modesta opinião
caracteriza-se como abuso de autoridade e como tal, a presidente deveria ‘avocar’
o processo para julgamento pelo plenário da Corte, sob pena do Supremo Tribunal
Federal virar um ‘supremo de frango à doré’. ‘Como diz o outro’, caros
leitores!
Lembrando o passado, havia um jargão em
voga na Roma Antiga, segundo o qual ‘não basta que a mulher de Cesar seja
séria, mas que pareça ser’. E aguardemos os próximos habeas corpus e as
próximas decisões dos três patetas do desmonte do STF e da Lava-Jato. Acho que ‘vão
dar com os burros n’água’. Não passarão, passarinhos!
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