Mais de 30 jornalistas assassinados no Brasil em 11 anos
O estudo revela números alarmantes para as regiões Sudeste e Nordeste, que são as mais perigosas para o trabalho da imprensa. No período de 2006 a 2016, cada uma das regiões registrou 14 mortes de comunicadores, enquanto o Centro-Oeste teve seis mortes, duas no Norte e uma no Sul. A impunidade reflete muito a situação: até o momento, apenas oito casos foram resolvidos, sendo que outros 23 seguem em “andamento” ou sem resolução.
A Unesco mostra, também, o perfil das vítimas, sendo os radialistas os mais atingidos pela violência com um total de 16 mortes. Jornalistas (12), Blogueiros (6), cinegrafistas (2) e fotógrafos (1) completam a lista. O monitoramento que deu vida ao estudo foi feito em parceria com Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Secretaria Especial de Direitos Humanos, Artigo 19, Committee to Protect Jornalists, Press Emblem Campaign e Repórteres Sem Fronteiras.
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