segunda-feira, 27 de setembro de 2021

CPI DA COVID É UMA RINHA DE GALOS:

 

Senador governista e Renan trocam insultos na CPI da Covid: 'vai pros quintos', 'vagabundo', 'ladrão picareta'

BRASÍLIA - O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL - foto), de oposição, e o senador governista Jorginho Mello (PL-SC), bateram boca na sessão desta quinta-feira. Eles trocaram xingamento, e Renan saiu de sua cadeira e, com dedo em riste, tentou chegar até o local onde estava Jorginho. Outros senadores impediram o encontro entre eles.

A confusão começou quando Jorginho interrompeu a fala de Renan para defender o presidente Jair Bolsonaro. Renan não gostou de ser interrompido e o clima esquentou.

— Vai pros quintos — disse Jorginho.

— Vai você com seu presidente e Luciano Hang — respondeu Renan, fazendo referência ao empresário bolsonarista que é de Santa Catarina e foi convocado para fala na CPI.

— Vai lavar a boca para falar do Luciano — devolveu Jorginho.

— Vai lavar a tua, vagabundo — disse Renan.

— Vagabundo é você, ladrão, picareta — reagiu Jorginho.

— Ladrão, picareta é você — prosseguiu Renan.

Em seguida, o relator foi em direção em Jorginho, mas os outros integrantes da CPI impediram Renan de se aproximar de Jorginho Mello.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

CPI DA FALTA DE RESPEITO:

CPI da Covid tem tumulto após Wagner Rosário chamar Simone Tebet de "descontrolada"

CPI da Covid tem confusão em depoimento de Wagner Rosário, ministro da CGU (Foto: Reprodução)
CPI da Covid tem confusão em depoimento de Wagner Rosário, ministro da CGU (Foto: Reprodução)
  • CPI da Covid tem tumulto após Wagner Rosário chamar Simone Tebet de "descontrolada"

  • Ministro da CGU não gostou das críticas da senadora sobre omissão dele em negociação da vacina Covaxin

  • Rosário passou a ser investigado pela comissão

O depoimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado desta terça-feira (21) foi interrompido após mais um momento tenso envolvendo o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, e senadores da oposição.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) fez uma exposição sobre irregularidades no contrato do Ministério da Saúde com a Precisa Medicamentos, para a compra da vacina indiana Covaxin, produzida pelo laboratório Bharat Biotech, e apontou que o controlador-geral da União foi omisso. Ela ainda o acusou de contrariar os próprios técnicos do ministério.

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"Ele [o depoente] não poderia ir numa coletiva com o ministro Queiroga e fazer uma defesa intransigente de um contrato irregular que estava em processo de investigação pela própria CGU. Lamento muito o papel que Vossa Excelência está fazendo, o desserviço para o país e com o dinheiro público. Vossa Excelência não é advogado do presidente da República ou do ministro da Saúde. Vossa Excelência não é nem um advogado na estrutura da CGU", criticou ela.

Senadora Simone Tebet na CPI da Covid (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)
Senadora Simone Tebet na CPI da Covid (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)

"Temos um controlador que passa pano, deixa as coisas acontecer", afirmou Tebet.

Rosário declarou que Simone disse "inverdades" e chamou a senadora de "descontrolada". Além disso, mandou que ela lesse tudo de novo.

"Bem, senadora, com todo o respeito à senhora, eu recomendo que a senhora lesse tudo de novo porque a senhora falou uma série de inverdades aqui", disse o ministro.

“Não faça isso. O senhor pode dizer que eu falei inverdades, mas não me peça para fazer algo porque eu sou senadora da República e esse não é o meu papel", disse Simone Tebet. A senadora disse ainda que Rosário estava "se comportando como um menino mimado."

"A senhora me chamou de engavetador, me chamou do que quis", disse o ministro. "Me chama de menino mimado, eu não lhe agredi, a senhora está totalmente descontrolada, me atacando", acrescentou.

Senadores, então, saíram em defesa da senadora e acusaram Rosário de "machista".

"Moleque", rebateu ainda o senador Otto Alencar (PSD-AM).

Após a confusão, o ministro passou a condição de investigado pela CPI.

O ministro da CGU presta depoimento para falar sobre possíveis irregularidades em contratos do governo federal.

"Petulante pra c*"

Mais cedo, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), chamou Rosário de “petulante para c...” . A fala foi ouvida por todos devido a um vazamento do áudio do microfone de Aziz. O ministro da CGU presta depoimento para falar sobre possíveis irregularidades em contratos do governo federal.

O senador ficou incomodado após a resposta de Rosário sobre o período em que a CGU soube do envolvimento da empresa Precisa Medicamentos, responsável na época por representar o laboratório produtor da vacina indiana Covaxin, em possíveis irregularidades nos contratos de aquisição do imunizante.

Ministro da CGU, Wagner Rosário, depõe na CPI da Covid no Senado (Foto: Roque de Sá/ Agência Senado)
Ministro da CGU, Wagner Rosário, depõe na CPI da Covid no Senado (Foto: Roque de Sá/ Agência Senado)

Questionado sobre o início das investigações ter sido em setembro de 2020, mas as informações terem chegado à CGU apenas em junho deste ano, Rosário deu uma resposta atravessada ao presidente da CPI:

"Não sei se o senhor já participou de alguma investigação, você não passa um scanner na hora da busca e apreensão e sai os dados, não. Tem que ter análise, tem que levar tempo", respondeu o ministro.

Na sequência, o relator Renan Calheiros (MDB-AL) comentou com Aziz.

"Muito petulante, senhor presidente", disse o relator. Aziz respondeu fora do microfone, mas o áudio foi registrado pela transmissão.

"Petulante pra caralho", respondeu o presidente.

Em outro momento de discussão, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que estava presidindo a sessão, se incomodou com a postura do depoente.

"O senhor respeite essa Casa, baixe a bola", disse o senador.

 

sábado, 18 de setembro de 2021

VACINA EM CONQUISTA:

Conquista vacina adolescentes de 17 anos na segunda-feira e continua vacinando de 12 a 17 anos com comorbidades

Com a oficialização da recomendação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) da Bahia, que reúne os gestores municipais e o gestor estadual da Saúde, pela retomada da vacinação de adolescentes, com ou sem comorbidades, nesta segunda-feira (20) a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vacinará com a 1ª dose o público de 17 anos sem comorbidades, incluídas gestantes, puérperas e lactantes

E prossegue com a vacinação de 12 a 17 anos com comorbidades ou deficiência permanente, iniciada nesta sexta-feira (17), quando foram vacinados 222 adolescentes nesta condição.

Veja horários e locais da vacinação de segunda-feira:

Os adolescentes devem estar acompanhados dos pais ou responsável no momento da vacinação.

17 anos

Incluídas gestantes, puérperas e lactantes dessa idade

9h às 16h ou enquanto durar o estoque

Locais de vacinação:

Drive-thru
– UFBA – Candeias

Pontos fixos para pedestres

– Quadra esportiva da Fainor – Candeias

– 9º Batalhão da Polícia Militar – Ibirapuera

– Escola Municipal Mozart Tanajura – Vila América

Documentos necessários:

-Documento pessoal do adolescente com CPF;

– Documento dos pais ou responsável;

– Comprovante de residência de Vitória da Conquista em nome dos pais ou responsável.

12 a 17 anos

Com comorbidades ou deficiência permanente

9h às 16h ou enquanto durar o estoque

Locais de vacinação:

Drive-thru
– UFBA – Candeias

Pontos fixos para pedestres

– Quadra esportiva da Fainor – Candeias

– 9º Batalhão da Polícia Militar – Ibirapuera

– Escola Municipal Mozart Tanajura – Vila América

Documentos necessários:

-Documento pessoal do adolescente com CPF;

– Documento dos pais ou responsável;

-Comprovante de residência de Vitória da Conquista em nome dos pais ou responsável;

– Cadastro de Acompanhamento da Unidade de Saúde de referência, Laudos, declarações, prescrições médicas ou relatórios médicos com descritivo, ou CID da doença ou condição de saúde.

2ª  e 3ª doses – Também continua a vacinação de 3ª dose para idosos e imunossuprimidos e de 2ª dose de Pfizer e Coronavac para quem tem retorno marcado para o dia 21 ou datas anteriores.

A Secretaria Municipal de Saúde divulgará locais e horários no site e nas redes sociais nas próximas horas.

domingo, 12 de setembro de 2021

MATÉRIA DA FOLHA:

Após nota, bolsonaristas foram da decepção à narrativa combinada em menos de 24 horas

***ARQUIVO***SAO PAULO, SP, 07/09/2021, BRASIL - ATO PRO-BOLSONARO NA PAULISTA - 15:34:08 - Apoiadores do presidente Bolsonaro fazem ato em seu apoio na avenida Paulista. (Rivaldo Gomes/Folhapress)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Apoiadores de Jair Bolsonaro que ajudaram a mobilizar as manifestações do 7 de Setembro ficaram aturdidos com a mudança de tom do presidente em relação ao STF (Supremo Tribunal Federal), na quinta-feira (9), e passaram as horas seguintes tentando entender se o esforço das ruas havia sido em vão.

A frustração era nítida até no tom de voz de organizadores dos atos que falaram com a reportagem pouco após a divulgação da Declaração à Nação, texto com elogios ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, alvo de mensagens autoritárias do presidente na terça-feira (7). A maioria, no entanto, diz seguir apoiando Bolsonaro.

Os sentimentos de choque, aborrecimento e irritação correram as redes sociais bolsonaristas diante da notícia da tentativa de pacificação costurada pelo ex-presidente Michel Temer (MDB).

Uma parte da base reagiu imediatamente -com termos como "arregão" e covarde-, e influenciadores bolsonaristas usaram a expressão "game over" (fim de jogo) para criticar a atitude do presidente.

Outra parcela, contudo, ficou em silêncio. Parlamentares bolsonaristas se limitaram a postar "eu confio no presidente". Aos poucos, argumentos para convencer os simpatizantes foram disseminados virtualmente.

Em live na quinta, Bolsonaro disse que a nota não tinha "nada de mais". No dia seguinte, afirmou não poder ceder à pressão dos que querem que ele "degole todo mundo".

Na sexta-feira (10), a narrativa para reunificar a base bolsonarista já aparecia de forma mais coordenada nas redes. Uma das teses diz haver um suposto acordo para que o STF se recolha ao seu papel, ou seja, para que Bolsonaro, seus filhos e apoiadores saiam da mira dos ministros.

Há ainda a versão de que o recuo visa estancar a crise econômica ou de que Bolsonaro é estrategista e sabe o que faz. A volta da esquerda também foi evocada para manter a base unida.

Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, a nota de Bolsonaro foi motivada pelo temor de um desembarque de siglas aliadas e pela resposta do STF, num contexto de elevada pressão pelo impeachment.

"Ele levantou uma bandeira branca, ele recuou, foi isso", disse à reportagem o empresário Mauro Reinaldo, fundador do movimento União pelo Brasil. Sobre as razões do presidente, despistou: "Olha, sinceramente, estou procurando essa resposta".

Ele disse não concordar "com algumas conjecturas, algumas falas", como as que pregam fechamento do STF, mas ser favorável à "Operação Lava Toga", contra irregularidades no Judiciário. E que não esperava "uma ação contundente do presidente" pós-7 de Setembro. Aguardava uma ação do Congresso.

"Nós fizemos a nossa parte na terça-feira, nosso dever foi cumprido, só que a nossa voz não foi ouvida", constatou. "Que os políticos olhassem por nós, ouvissem o clamor da população. Mas o que o Senado fez? Entrou em recesso."

Reinaldo afirmou que "uma escalada maior" da parte de Bolsonaro "não seria algo bom para ninguém no país". "A população queria o quê? Que ele criasse uma guerra, em que as pessoas iriam sofrer? Seria uma visão apocalíptica", avaliou.

"Nós continuamos fiéis a ele. Algumas pessoas ficaram muito decepcionadas, mas foi igual a quando o [Sergio] Moro saiu. Ficaram bravas, gritaram, xingaram. Mas, depois que entenderam, elas retornaram", comparou o simpatizante. Para ele, não há opção para as eleições de 2022 além de Bolsonaro.

"Quando eu li a carta, minha pressão chegou a 20. Passei até mal, fiquei tão nervoso", admitiu Reinaldo, quatro horas após falar à reportagem, em um vídeo para seus seguidores.

"Bolsonaro mostrou um ato de humanidade, de caráter, de dignidade. Mostrou ser sábio, inteligente", continuou. Em dado momento da transmissão no Facebook, resumiu: "Eu sei que desanima, mas não desanime não".

Outro empresário por trás da mobilização na Paulista, Patrick Folena, coordenador do movimento Avança Brasil, indicou durante a conversa com a reportagem na quinta que, sim, bateu um desânimo.

"A gente fica... A gente estava numa linha um pouco assim... Não decepcionado, vai. Assim, um pouco [decepcionado], vai. Mas não aquela coisa absurda, né? Mas, agora, a gente entende."

Indagado sobre resultados concretos da ida às ruas no Dia da Independência, Folena foi objetivo: "Por enquanto, não [vi]".

"A gente vai esperar. A oposição sentiu a força de mobilização que o povo tem. Mas ainda é muito cedo para avaliar", afirmou.

"Espero que os outros Poderes entendam. Porque, se continuarem prisões ilegais, não é uma ameaça, mas a gente vai reclamar, a gente vai protestar", completou, em relação a operações que têm como alvo bolsonaristas investigados por fake news e atos antidemocráticos.

"Se acontecesse um confronto, poderia acontecer algo pior, e acho que foi nisso que Bolsonaro pensou. Pesou no recuo dele. Tudo o que a gente não pode ter agora são problemas. Mais problemas, né?", opinou Folena, lembrando que uma greve estendida dos caminhoneiros teria consequências imprevisíveis.

"Eu não vou deixar de apoiar [Bolsonaro]. Eu vejo uma pessoa que está lutando pelo povo, está chegando aonde ele pode nesse regime", conformou-se.

Giovani Falcone, fundador da Aliança Nacional, embaixador do Avança Brasil e membro do Nas Ruas, foi outro bolsonarista que achou que a manifestação cumpriu seu propósito apesar de ter degringolado para a carta.

"Foi proveitoso. A massa realmente atendeu ao pedido dos movimentos", disse, exaltando o apoio popular ao presidente. Mas, como os companheiros de militância, ele estava desorientado na noite de quinta.

"Estão me ligando, me mandando mensagem, sem saber. Eu respondo: 'Vamos ter calma, vamos esperar, o presidente sabe o que está fazendo'. Porque não era isso que a gente esperava. O povo quer, o povo não aguenta mais o preço do gás, da gasolina", disse, em referência à disparada da inflação.

Questionado sobre o que faria os preços baixarem, Falcone respondeu que poderia haver efetividade em um estado de sítio ou GLO (Garantia da Lei e da Ordem).

O ativista afirmou, no entanto, que Bolsonaro não deve perder apoiadores e ecoou o discurso das redes.

"Bolsonaro está dando um passo para trás para dar dois para a frente. Se ele for mais linha-dura, talvez perca apoio, e sem apoio político não dá para governar. Por ele não ter sido linha-dura, muitos ficaram tristes, mas ele usou a estratégia de dar um passo atrás para ficar dentro das quatro linhas da Constituição", considerou.

Apoiador de Bolsonaro e presidente do PTB paulista, o empresário Otavio Fakhoury disse que a manifestação do 7 de Setembro atingiu os objetivos e que a carta fez parte do suposto acordo que terá como resultado uma pacificação em Brasília --outra tese compartilhada virtualmente.

Para especialistas e grande parte do mundo político, no entanto, a moderação do presidente não é pra valer.

"Temos que esperar umas duas semanas, que é o prazo que eu daria para ver todos os itens desse acordo implementados", disse à reportagem na sexta.

Segundo Fakhoury, a pauta da manifestação "não é golpe, nada". "O Bolsonaro fez a chamada a favor da liberdade, contra quem rompe a Constituição".

"O Bolsonaro não tem a intenção de fazer virar caos. Quem queria o caos, para poder bater no peito, era a esquerda. Queriam que o Bolsonaro mandasse prender alguém, e não é isso o que vai acontecer", afirmou.

O pensamento de que o caos serve à esquerda vai na linha de vídeo, divulgado na sexta, em que ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, pede união após "alguns fatos [que] deixaram muitos de nós desanimados".

"A esquerda [...] segue unida e querendo voltar. Ela sofreu também um duro revés, porque descobriu que o presidente Bolsonaro não tinha qualquer intenção de dar o golpe", disse o ministro.

Segundo Fakhoury, uma limitação do poder do Supremo, que ele sugere via PEC (proposta de emenda à Constituição), permitiria ao Executivo "avançar no orçamento, na reforma tributária".

"O objetivo [da manifestação] não era voltar ao respeito às leis e à Constituição? É preciso quebrar tudo, dar tapa em todo mundo e botar todo mundo na cadeia? Não precisa. Vamos negociar, cada um faz o que tem que fazer e vamos ver se dá para voltar à legalidade."

"O Judiciário vai se pôr no lugar, vai começar a agir dentro da lei", completou o empresário, que é alvo de investigações nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos, mas nega irregularidades e diz agir dentro das leis.

A virada brusca no tom, no entanto, afastou parte dos ativistas, como o líder de motociclistas Jackson Vilar -que chamou Bolsonaro de traidor em vídeo na quinta.

O pastor e dono de uma loja de imóveis organizou a motociata com a presença do presidente em São Paulo, em junho, e fez nova motociata no dia 7.

"Eu não acredito em Bolsonaro mais. [...] Você não merece respeito Bolsonaro, você traiu os motociclistas, os caminhoneiros, o seu povo, porque é um frouxo covarde", disse.

Ao jornal Folha de S.Paulo Vilar afirmou, na sexta, se sentir enganado e que seus olhos se abriram em relação a Bolsonaro. "A verdade é que o país está numa crise financeira grande, comércio quebrado, pessoas com fome, desemprego aumentando. E esse louco querendo governar o país a ferro e fogo."

"Oro por ele, porque gosto dele. Mas não o apoiarei mais nas suas loucuras. Ele vai começar de novo com suas loucuras, atacando STF e outros", disse o comerciante.

"Não queremos mais esses políticos brigando. Quem sofre? É o povo. Queremos um país unido, em que os políticos respeitem o seu povo e não façam deles massa de manobra pra suas loucuras. Chega dessa palhaçada. Bolsonaro tem que pedir desculpas a todos que ele frustrou. Vou seguir meu caminho e que Deus abençoe a todos", conclui.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

"SENTA A PUA", BRASIL:

 FAB derruba avião com quase 300 kg de cocaína em MT


PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - A FAB (Força Aérea Brasileira) derrubou na noite desta terça-feira (7) uma aeronave de pequeno porte que entrou sem autorização no espaço aéreo brasileiro pela fronteira com a Bolívia. Após ser atingido por um tiro disparado por um caça da FAB, o avião fez um pouso forçado na região do município de Brasnorte (MT).

Foram encontrados 296,2 quilos de cloridrato de cocaína --a forma pura da droga-- e um quilo de maconha na aeronave, de acordo com informações da Força Aérea e da Polícia Federal. O piloto fugiu do local e não há registros de feridos.

O Gefron (Grupo Especial de Fronteira), que integra as forças de segurança de Mato Grosso, disse que a aeronave era um Cessna modelo 182P, avaliado em R$ 1 milhão. O grupo afirmou ainda que a carga de droga encontrada no avião vale R$ 7,4 milhões.

A interceptação da aeronave, que não tinha plano de voo, ocorreu por volta das 19h de terça, depois que ela foi identificada por radares entrando no espaço aéreo brasileiro.

A FAB enviou, então, caças para interceptar o avião suspeito. Como não receberam resposta do piloto, os militares ordenaram que o veículo pousasse em um aeródromo da região.

O piloto, porém, novamente ignorou os pedidos dos caças da FAB, que então deram um tiro de aviso. Como ainda assim não receberam resposta, os militares então atiraram contra a aeronave --que, danificada, teve que fazer o pouso forçado para não cair.

"O avião, sem contato com o controle, descumpriu todas as medidas de policiamento realizadas, mostrando-se hostil", diz o comunicado da FAB. Segundo o Gefron, a região é uma rota comum do narcotráfico.

"Essa atividade faz parte de esforço conjunto e integrado das forças envolvidas para a repressão a voos ilícitos de pequenas aeronaves carregadas com drogas oriundas dos países produtores vizinhos. Diligências continuam em andamento para desarticulação de toda a organização criminosa envolvida na atividade ilícita investigada", diz a PF em nota publicada em seu site.

Na tarde desta quarta (8), a Polícia Militar de Mato Grosso prendeu na cidade de Campo Novo do Parecis (a 250 km da fronteira com a Bolívia) um homem suspeito de envolvimento no caso. Segundo o governo estadual, ele carregava a mesma substância encontrada na aeronave e, por isso, foi levado para a PF.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

TANGO ARGENTINO DESAFINA NO BRASIL!

 

Anvisa interrompe Brasil x Argentina por descumprimento de protocolo sanitário contra COVID-19

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) confirmou, neste domingo (5), que quatro jogadores da seleção de futebol da Argentina descumpriram a regra para entrada de viajantes em solo brasileiro, sem passar por quarentena dentro dos protocolos de controle da covid-19. Por isso, deverão ser retirados do jogo de hoje pelas Eliminatórias e poderão ser deportados.

Os atletas são Emiliano Martínez e Emiliano Buendia, ambos do Aston Villa, e Giovani Lo Celso e Cristian Romero, do Tottenham. Eles fazem parte da delegação que está em São Paulo para participar do jogo entre Brasil e Argentina, neste domingo (5), às 16h, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.

Os jogadores, segundo a Anvisa, declararam não ter passagem por nenhum dos 4 países com restrições nos últimos 14 dias. Reino Unido, África do Sul, Irlanda do Norte e Índia estão entre os países nos quais viajantes estão impedidos de ingressar no Brasil sem a quarentena.

A entidade acionou a PF (Polícia Federal). “Diante da confirmação de que as informações prestadas pelos viajantes eram falsas, a Anvisa esclarece que já comunicou o fato à Polícia Federal, a fim de que as providências no âmbito da autoridade policial sejam adotadas imediatamente”, informou nota da Anvisa.

A agência avisou que há “risco sanitário grave” e, por isso, “orientou as autoridades em saúde locais a determinarem a imediata quarentena dos jogadores, que estão impedidos de participar de qualquer atividade e devem ser impedidos de permanecer em território brasileiro, nos termos do art. 11, da Lei Federal nº 6437/77”.

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

EM VIAGEM A TANHAÇU...

 

Bolsonaro passa por Vitória da Conquista


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desembarcou em Vitória da Conquista pouco antes das 9 horas da manhã desta sexta-feira (03), antes de seguir para a cidade de Tanhaçu, a 100 km de Conquista, onde cumpre agenda, com a assinatura do contrato da Ferrovia de Integração Oeste Leste, na cidade de Tanhaçu

O presidente foi recepcionado no aeroporto Glauber Rocha, por adeptos. Bolsonaro foi conversar pessoalmente com apoiadores, que o ovacionaram, chamando-o de “mito”.

Na comitiva do presidente está o pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo e também com os ministros da Cidadania, João Roma e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes.