O empresário Joesley Batista – um dos donos do grupo J&F – foi
transferido na manhã desta sexta-feira (15) de Brasília para São Paulo
em um avião da Polícia Federal (PF). Segundo o advogado Antonio Carlos
de Almeida Castro, a transferência para a capital paulista não foi
solicitada pela defesa de Joesley, e sim pela própria PF.
Joesley está preso
desde o último domingo (10) por ordem do ministro Luiz Edson Fachin,
relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado
acolheu um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que
solicitou a prisão com o argumento de que o empresário, que é delator da
Lava Jato, omitiu do Ministério Público informações importantes em seus depoimentos.
Inicialmente, a ordem de prisão contra Joesley era temporária (de cinco
dias). Os empresários ficaram detidos na Superintendência da PF em
Brasília. Nesta quinta (14), Fachin converteu a prisão temporária em preventiva (sem prazo determinado).
A aeronave da PF que conduzirá Joesley para São Paulo decolou por volta
das 9h do aeroporto de Brasília. A previsão é de que o jato pouse na
capital paulista em torno das 10h40.
Em São Paulo, Joesley Batista tem outro mandato de prisão de uma
decisão da Justiça Federal de São Paulo, que decretou a prisão
preventiva (sem prazo determinado) do empresário em uma investigação
sobre uso de informações privilegiadas para obter lucro indevidamente no
mercado financeiro.
O irmão do empresário, Wesley Batista está preso desde quarta-feira
(13). A ordem de prisão preventiva, sem data para expirar, foi expedida
pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo.
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