Novo projeto vai investigar crimes contra jornalistas Brasil afora
Tânia Lopes e Thiago Herdy no lançamento do projeto Tim Lopes (Imagem: Alice Vergueiro)
COMUNIQUE-SE - Revelar os bastidores de crimes contra jornalistas brasileiros e dar
continuidade às investigações, este é o objetivo do projeto lançado
pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), durante
o primeiro dia do 12º Congresso Internacional promovido pela entidade
em São Paulo. A iniciativa leva o nome de Tim Lopes, repórter
assassinado no Rio de Janeiro em 2002, enquanto investigava o abuso de
menores em bailes funks das favelas do Rio de Janeiro.
O projeto, que conta com o apoio da Open Society, foi lançado na quinta-feira, 29 de junho, durante sessão solene. Presidente da Abraji, Thiago Herdy falou sobre o impulso que a morte de Tim deu no nascimento da entidade, há exatos 15 anos.
“A partir de agora, quando um jornalista for assassinado em qualquer lugar do Brasil, no exercício da profissão, a Abraji financiará a organização de um pool de repórteres de diversos veículos, que irão ao local com as missões de escrever sobre a morte daquele jornalista e dar continuidade a sua investigação. Os repórteres que participarem deste projeto levarão crachá com sua identificação de repórter e também do projeto. A ideia é que todo mundo na cidade saiba, naquela hora, que o Tim chegou”, disse Herdy.
A iniciativa foi idealizada pelo jornalista Marcelo Beraba, ex-presidente da Abraji. De acordo com a associação, quatro casos emblemáticos deram início às investigações e a expectativa é de que o projeto continue, conforme surjam novas ocorrências.
Irmã de Tim, Tânia Lopes participou da apresentação do projeto. Para ela, a morte do repórter foi decisiva para a construção da entidade e a nova iniciativa consola e orgulha a família, pois mostra que o nome e a obra do profissional se perpetuam.
“Um projeto como este que tem tudo a ver com todo o processo que resultou na morte dele e com a importância de cada um de vocês jornalistas e dos estudantes do jornalismo que estão aí enfrentando os desafios que esta carreira traz. Este é um grande projeto, porque trata da questão da liberdade de expressão e porque vai trazer material para os estudantes de jornalismo, para aqueles que desejam ser grandes jornalistas”, declarou Tânia.
Segundo a Abraji, outro propósito da iniciativa Tim Lopes é buscar compreender o que de fato aconteceu no local, em toda a sua complexidade. Herdy explica que, além de contar a história do crime contra o jornalista, os enviados darão continuidade à investigação que aquele repórter estava conduzindo, para que ninguém imagine que matando o profissional vai conseguir calar o jornalismo.
“Quando você mata um jornalista, não está matando só o sujeito, está matando a sociedade, porque ele estava ali em nome da sociedade, em busca do interesse público e da verdade dos fatos”, disse Herdy.
O projeto, que conta com o apoio da Open Society, foi lançado na quinta-feira, 29 de junho, durante sessão solene. Presidente da Abraji, Thiago Herdy falou sobre o impulso que a morte de Tim deu no nascimento da entidade, há exatos 15 anos.
“A partir de agora, quando um jornalista for assassinado em qualquer lugar do Brasil, no exercício da profissão, a Abraji financiará a organização de um pool de repórteres de diversos veículos, que irão ao local com as missões de escrever sobre a morte daquele jornalista e dar continuidade a sua investigação. Os repórteres que participarem deste projeto levarão crachá com sua identificação de repórter e também do projeto. A ideia é que todo mundo na cidade saiba, naquela hora, que o Tim chegou”, disse Herdy.
A iniciativa foi idealizada pelo jornalista Marcelo Beraba, ex-presidente da Abraji. De acordo com a associação, quatro casos emblemáticos deram início às investigações e a expectativa é de que o projeto continue, conforme surjam novas ocorrências.
Irmã de Tim, Tânia Lopes participou da apresentação do projeto. Para ela, a morte do repórter foi decisiva para a construção da entidade e a nova iniciativa consola e orgulha a família, pois mostra que o nome e a obra do profissional se perpetuam.
“Um projeto como este que tem tudo a ver com todo o processo que resultou na morte dele e com a importância de cada um de vocês jornalistas e dos estudantes do jornalismo que estão aí enfrentando os desafios que esta carreira traz. Este é um grande projeto, porque trata da questão da liberdade de expressão e porque vai trazer material para os estudantes de jornalismo, para aqueles que desejam ser grandes jornalistas”, declarou Tânia.
Segundo a Abraji, outro propósito da iniciativa Tim Lopes é buscar compreender o que de fato aconteceu no local, em toda a sua complexidade. Herdy explica que, além de contar a história do crime contra o jornalista, os enviados darão continuidade à investigação que aquele repórter estava conduzindo, para que ninguém imagine que matando o profissional vai conseguir calar o jornalismo.
“Quando você mata um jornalista, não está matando só o sujeito, está matando a sociedade, porque ele estava ali em nome da sociedade, em busca do interesse público e da verdade dos fatos”, disse Herdy.
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