segunda-feira, 10 de julho de 2017

EDITORIAL:



OS HUMANOS DO SÉCULO XXI
Ricardo De Benedictis
Observo por alguns minutos o trânsito e verifico que as pessoas, cada vez mais, utilizam o ‘celular’ ao ouvido, ora conversando coisa séria, ora bobagens, ou mesmo, lendo e respondendo mensagens, com a atenção dividida entre o ato de dirigir seu veículo e os assuntos de que trata em mensagens contínuas. Às favas a segurança... Sua, daqueles que o acompanham no veículo, dos outros que trafegam na mesma via, e mesmo, dos transeuntes atarantados que andam como ‘zumbis’ com o maldito telefone ao ouvido, recebendo e transmitindo mensagens de voz e texto, batendo-se com quem estiver em seu caminho. Esse fenômeno acontece em todo o Brasil e ninguém sabe onde isso vai parar!
Na nossa vizinhança, encontramos os mais absurdos atos de ‘como não saber conviver em sociedade’ que pensamos estivessem superados pela evolução da humanidade. Alguns vizinhos criam cachorros e gatos que fazem todo o tipo de sujeira em seus quintais, desde as necessidades fisiológicas, crescimento de mato nativo e ervas daninhas que quando bate o sol, exalam um insuportável e doentio fedor, capaz de espantar até os urubus, sem falar no aedes aegypt, dengue, zica, etc. Também existem os pombos que tomam conta do nosso sótão e desatam a despejar seus dejetos por onde circulam, dando-nos muito trabalho para realizar a necessária limpeza, várias vezes por semana. Por último, alguns vizinhos que atravessam a rua para depositar o lixo que produzem em suas casas no nosso passeio, mais precisamente, utilizando-se da nossa lixeira de ferro galvanizado, implantada na calçada e suspensa, para evitar que animais vadios rasguem os recipientes ali colocados para que o lixeiro os conduza a bom destino. Inúmeras vezes, já os pegamos em flagrante e todos fazem aquela cara de pecadora arrependida, até pedem desculpas e dizem coisas sem nexo, envergonhados, dias depois, voltam a delinquir e repetem as mesmas expressões  de vergonha e falta de caráter...
No trânsito o desrespeito é marca registrada. Homens, mulheres, cada qual acha que a pista é sua, que só ele ou ela pagam impostos e que o resto é... o resto. E é nesse clima que ficamos o tempo todo a criticar nossos governantes por tudo o que fazem ou deixam de fazer.
Algumas pessoas publicam matérias em blogues e nas redes sociais para criticar e denegrir a administração pública. Há poucos dias mandaram veicular uma matéria tentando ridicularizar o prefeito por uma Lei Municipal que obriga os carroceiros a colocaemr uma espécie de fralda em seus animais que saem por aí defecando e trazendo péssimos odores ambientais e males à saúde pública. Esqueceram que a tal Lei foi sancionada pelo prefeito anterior, Zé Raimundo há mais de 8 anos... Obrigar os carroceiros a tomarem aulas de sinalização de trânsito parece um absurdo, mas não é. Tem gente na boleia das carroças que faz o ‘diabo’ pelas vias e muitas vezes causa acidentes pois não obedece as leis de trânsito como deveria. Alguns por negligência, a maioria por falta de conhecimento e outros tantos que fazem sua labuta na base da ‘maldita’. Já começam a beber cachaça cedo e lá para meio-dia, se perguntados, nem saberão dizer o que fazem ou que dia é hoje!
Lidar com o público é uma ciência. Tem que haver bom senso e parcimônia, no limite da legislação. Quem não deseja cumprir as normas urbanas deveria voltar às origens, a maioria da zona rural, onde a população vem diminuindo, mas é um bom local para a produção de bens de consumo, principalmente alimentos vegetais e animais. Bom senso, minha gente!

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