O
ex-presidente tinha uma viagem marcada na madrugada desta sexta (26)
para a Etiópia, na África, onde participaria de uma reunião da
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a
fim de discutir propostas de erradicação da fome no continente africano
antes de 2025.
Até
a última atualização desta reportagem, a defesa e a assessoria do
ex-presidente informavam que não tinham sido notificados da decisão. A
assessoria da Polícia Federal informou que a defesa de Lula se
comprometeu a entregar o passaporte nesta sexta. De acordo com a
assessoria do Ministério da Justiça, o diretor-geral da Polícia Federal,
Fernando Segovia, comunicou o ministro Torquato Jardim sobre a ordem
judicial. “O ministro orientou Segóvia a dar ciência ao ex-presidente na
casa dele, de modo a evitar constrangimentos”, informou a assessoria.
Nesta quarta (24), Lula foi condenado pelo Tribunal Regional Federal (TRF-4) a 12 anos e 1 mês de prisão por
corrupção passiva e lavagem de dinheiro, acusado de receber um
apartamento triplex em Guarujá (SP) da empreiteira OAS em troca de
favorecimento à empresa em contratos da Petrobras. A defesa nega as
acusações e diz que o ex-presidente foi condenado sem provas. Nesta
quinta, o PT lançou Lula como pré-candidato à Presidência da República durante reunião da Comissão Executiva Nacional do partido, em São Paulo.
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