O
deputado federal Onyx Dornelles Lorenzoni (DEM-RS) assumiu o comando da
Casa Civil, um dos principais cargos do governo de Jair Bolsonaro.
Antes da posse, Onyx coordenou a equipe de transição de governo. Na Casa
Civil, será responsável por acompanhar, de forma integrada, as
principais políticas públicas dos demais ministérios, coordenar os
balanços de ações governamentais, publicar nomeações e exonerações, além
de auxiliar na tomada de decisões do chefe do Executivo.
Nascido
no dia 3 de outubro de 1954, Onyx Lorenzoni tem 64 anos e construiu
carreira política ao longo de vários mandatos parlamentares. Deputado
federal desde 2003, ele finalizou o quarto mandato na Câmara. Nestas
eleições, foi reeleito com mais de 180 mil votos, sendo o segundo
deputado mais votado do Rio Grande do Sul.
O
ministro extraordinário do governo de transição do presidente eleito
Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, fala à imprensa no Centro Cultural Banco
do Brasil (CCBB), em Brasília.
Onyx Lorenzoni - Casa Civil - Valter Campanato/Agência Brasil
Gabinete de Segurança Institucional - general Augusto Heleno
Oficial
da reserva, o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira assumirá o
Gabinete de Segurança Institucional (GSI). É chamado de “conselheiro”
pelo presidente eleito. Augusto Heleno tem 71 anos de idade, foi
comandante das tropas da Missão das Nações Unidas no Haiti de 2004 a
2005. Entre 2007 e 2009, o general exerceu a função de Comandante
Militar da Amazônia. De 2011 a 2017, atuou no Comitê Olímpico do Brasil
(COB).
O
futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general
Augusto Heleno, participa da Solenidade Comemorativa dos "80 Anos de
História do Gabinete de Segurança Institucional"
O general Augusto Heleno - Gabinete de Segurança Institucional - Antonio Cruz/ Agência Brasil
Ministério da Economia - Paulo Guedes
O
economista Paulo Guedes, que acompanhou Bolsonaro durante a campanha,
ocupará o Ministério da Economia (unindo Fazenda, Planejamento e
Indústria e Comércio). O superministro será responsável pelas principais
medidas do governo, como corte de gastos públicos. Carioca, Guedes tem
69 anos, é formado em economia pela Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG) e com mestrado pela Universidade de Chicago. É conhecido no meio
acadêmico, tendo lecionado na PUC-Rio e na Fundação Getúlio Vargas
(FGV). Foi um dos fundadores, em 1983, do Banco Pactual.
Também
foi sócio-fundador e diretor executivo da JGP Gestão de Recursos, onde
era um dos responsáveis pela supervisão da gestão do Fundo JGP Hedge e
pela estratégia das operações. Tornou-se membro do conselho diretor da
PDG Realty Empreendimentos e Participações, da Abril Educação e da
Localiza Rent a Car. Ajudou a fundar o Instituto Millenium, um centro de
pensamento econômico, e também foi sócio-fundador do grupo financeiro
BR Investimentos, que se tornaria parte da Bozano Investimento.
O
presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Mario Negromonte Jr
e o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, durante reunião na
Câmara dos Deputados.
Paulo Guedes - ministro da Economia - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ministério da Justiça e da Segurança Pública - Sergio Moro
O juiz federal Sergio Moro, que era responsável pela Operação Lava Jato,
assumiu o Ministério da Justiça (fusão
com a Secretaria de Segurança Pública e Conselho de Controle de
Atividades Financeiras, Coaf). Moro tornou-se uma referência
internacional no combate à corrupção e o mais popular homem público do
país, começou a ser conhecido quando assumiu, há mais de quatro anos, a
condução da Operação Lava Jato, apontada pelo Ministério Público Federal
como o maior escândalo de corrupção e lavagem de dinheiro no Brasil.
Decisões
do juiz levaram à prisão, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, de empresários e diretores de grandes corporações brasileiras,
como a Petrobras e a Odebrecht, políticos e parlamentares. Moro é
natural de Maringá (PR), formou-se pela Universidade Estadual do Paraná,
com mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Paraná. Para
ingressar no governo Bolsonaro, Moro deixou para trás 22 anos de
magistratura.
O
futuro ministro da Justiça, juiz federal Sérgio Moro, durante coletiva
de imprensa após reunião com o atual ministro da pasta, Torquato Jardim.
Sergio Moro assumirá o Ministério da Justiça e Segurança Pública - Fabio Rodrigues Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil
Ministério da Ciência e Tecnologia - Marcos Pontes
Astronauta
e próximo a Bolsonaro, Marcos Pontes ficará à frente do Ministério de
Ciência e Tecnologia. Ele representará a Aeronáutica no governo. Oficial
da reserva, ficou conhecido por ter sido o primeiro astronauta
brasileiro, enviado para o espaço, em 2006, em uma parceria do governo
brasileiro com a Nasa, a agência espacial norte-americana.
O
astronauta Marcos Pontes, futuro ministro de Ciência e Tecnologia,
chega ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, para
reunião no gabinete do governo de transição.
Marcos Pontes vai assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia - José Cruz/Agência Brasil
Ministério da Agricultura - Tereza Cristina
Deputada
federal pelo DEM do Mato Grosso do Sul, a engenheira agrônoma e
empresária do agronegócios Tereza Cristina é a ministra da
Agricultura. Tereza Cristina é presidente da FPA e tem uma longa
trajetória no setor. Ela foi secretária de Desenvolvimento Agrário da
Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de Mato Grosso do Sul
durante o governo de André Puccinelli (MDB). Neste ano, Tereza Cristina
foi uma das lideranças que defenderam a aprovação do Projeto de Lei
6.299, que flexibiliza as regras para fiscalização e aplicação de
agrotóxicos no país.
A futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina fala aos jornalistas depois de reunião com a equipe de transição no CCBB.
Tereza Cristina ficará no comando do Ministério da Agricultura - Antonio Cruz/Agência Brasil
Ministério da Defesa - general Fernando Azevedo e Silva
O
general Fernando Azevedo e Silva é militar da reserva e atuou como
assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias
Toffoli. Azevedo e Silva foi chefe do Estado Maior do Exército e
comandante da Brigada Paraquedista antes de ir para a reserva. Natural
do Rio de Janeiro, Azevedo e Silva foi declarado aspirante a oficial da
Arma de Infantaria, em 14 de dezembro de 1976. Foi comandante da Brigada
de Infantaria Paraquedista (de 2007 a 2009); comandante do Centro de
Capacitação Física do Exército (2009 a 2011); diretor do Departamento de
Desporto Militar e presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil
do Ministério da Defesa (2012). Foi presidente da Autoridade Olímpica
(de 2013 a 2015) e comandante militar do Leste, no Rio de Janeiro, em
2016. Integrou, como atleta, as equipes das Forças Armadas de Voleibol e
de Paraquedismo. Disputou os campeonatos Brasileiro (infantil e
juvenil), os Jogos Estudantis Brasileiros (JEBs), o Mundial Militar do
Conselho Internacional do Desporto Militar, entre outros.
general Fernando Azevedo e Silva
General Fernando Azevedo e Silva - ministro da Defesa - José Cruz/Arquivo/Agência Brasil
Ministério das Relações Exteriores - Ernesto Araújo
Diplomata
há 29 anos, Ernesto Fraga Araújo, estava como diretor do Departamento
de Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos do Itamaraty, e
agora é o chanceler do país. Ernesto Araújo, de 51 anos, nasceu em
Porto Alegre e é formado em Letras. Mais recentemente, o diplomata
serviu na Alemanha, no Canadá e nos Estados Unidos. Atuou como subchefe
de gabinete do então chanceler Mauro Vieira, de 2015 a 2016. Trabalhou
nas áreas de integração regional, Mercosul, União Europeia e negociações
extra-regionais.
É autor de trabalhos sobre o Mercosul e negociações extra-regionais. É casado e tem uma filha de 12 anos.
O futuro ministro das Relações Exteriores, embaixador Ernesto Fraga Araújo, concede entrevista à imprensa no CCBB.
Embaixador Ernesto Fraga Araújo é o chanceler do país - Valter Campanato/Agência Brasil
Banco Central - Roberto Campos Neto
O
economista Roberto Campos Neto, de 49 anos, vai comandar o Banco
Central. Executivo do banco Santander e neto do ex-ministro Roberto
Campos, Campos Neto substituirá Ilan Goldfajn, que não aceitou o convite
para permanecer no cargo. Formado em economia, com especialização em
finanças, pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Campos Neto
tem 49 anos.
Entre
1996 e 1999, ele trabalhou no Banco Bozano Simonsen, onde ocupou os
cargos de operador de Derivativos de Juros e Câmbio, operador de Dívida
Externa, operador da área de Bolsa de Valores e executivo da Área de
Renda Fixa Internacional. De 2000 a 2003, trabalhou como chefe da área
de Renda Fixa Internacional no Santander Brasil. Em 2004, ocupou a
posição de Gerente de Carteiras na Claritas. Ingressou no Santander
Brasil em 2005 como operador e, em 2006, foi chefe do setor de Trading.
Em 2010, passou a ser responsável pela área de Proprietária de
Tesouraria e Formador de Mercado Regional e Internacional.
Para
assumir o cargo de presidente do Banco Central, Campos Neto precisa ser
sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e ter
seu nome aprovado. O plenário da Casa também precisa referendar a
indicação. O cargo de presidente do Banco Central tem status de
ministro.
O economista Roberto Campos Neto (Assessoria de Imprensa da transição/Divulgação)
O economista Roberto Campos Neto comandará o Banco Central - Assessoria de Imprensa da transição/Divulgação/direitos reservados
Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União - Wagner de Campos Rosário
Servidor
de carreira e ex-capitão do Exército, Wagner de Campos Rosário vai
continuar no cargo de ministro da Transparência e Controladoria-Geral da
União (CGU), que ocupa desde maio de 2017. Natural de Juiz de Fora
(MG), Wagner Rosário tem 43 anos e é auditor Federal de Finanças e
Controle desde 2009. Graduado em Ciências Militares pela Academia das
Agulhas Negras e mestre em Combate à Corrupção e Estado de Direito pela
Universidade de Salamanca, na Espanha, também já atuou como Oficial do
Exército. Rosário é o primeiro servidor de carreira da CGU a assumir o
cargo de secretário-executivo e ministro da pasta.
O
ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner
Rosário, durante o lançamento do novo Portal da Transparência do governo
federal.
Wagner de Campos Rosário continua no cargo de ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ministério da Saúde - Luiz Henrique Mandetta
Ortopedista
pediátrico, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), de 53
anos, vai assumir o Ministério da Saúde a partir de janeiro de 2019.
Formado
pela Universidade Gama Filho (UGF) com especialização na Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e na Fellow da Emory University, em
Atlanta (EUA), Mandetta iniciou a vida pública como secretário de Saúde
do município de Campo Grande (MS) em 2005. Foi eleito deputado federal
em 2010 e em 2014. No ano passado, não disputou as eleições. A escolha
de Mandetta foi anunciada por Jair Bolsonaro pelo Twitter em 20 de novembro passado e teve apoio da bancada de parlamentares ligada à saúde.
O futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta
Luiz Henrique Mandetta assumirá o Ministério da Saúde - Leonardo Prado/Câmara dos Deputados
Advocacia-Geral da União - André Luiz de Almeida Mendonça
Advogado
da União desde 2000 e com pós-graduação em Governança Global, André
Luiz de Almeida Mendonça vai assumir a Advocacia-Geral da União. Com
pós-graduação em Governança Global, Mendonça é advogado da União desde
2000 e foi procurador seccional da União em Londrina. Ele também
coordenou a área disciplinar da Corregedoria da AGU.
André Luiz, AGU
André Luiz de Almeida Mendonça - Advocacia-Geral da União - Divulgação/PGU
Secretaria-Geral da Presidência da República - Gustavo Bebianno
O
advogado Gustavo Bebianno é o ministro-chefe da Secretaria-Geral da
Presidência. Presidente do PSL durante a campanha eleitoral, Bebianno
adiantou que a principal atividade de sua pasta será a modernização e a
desburocratização do Estado. Ele fará do núcleo mais próximo do
presidente.
Gustavo Bebianno foi confirmado como futuro ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Gustavo Bebianno é o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República - José Cruz/Agência Brasil
Ministério da Educação - Ricardo Vélez Rodríguez
Filósofo
é professor emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército,
Ricardo Vélez Rodríguez assumirá o Ministério da Educação. Ricardo Vélez
Rodríguez nasceu em Bogotá, tem 75 anos, e graduou-se em Filosofia e
Teologia. Veio para o Brasil fazer pós-graduação nos anos 1970, sempre
na área de Filosofia, obtendo o título de mestre e depois de doutor por
universidades do Rio de Janeiro. Ricardo Vélez Rodríguez é autor de
diversos livros, tendo dedicado sua carreira à docência universitária e à
pesquisa. Chegou a ser Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da
Universidade de Medellín, entre 1975 e 1978, quando retornou brevemente à
Colômbia. Desde 1979, fixou residência no Brasil e deu aulas em
universidades do Rio de Janeiro, Londrina e Juiz de Fora, tendo
participado da criação de cursos de pós-graduação em Pensamento Político
Brasileiro.
Ricardo Velez, MEC
Ricardo Vélez - ministro da Educação - Divulgação/TV MEC
Secretaria de Governo - general Carlos Alberto Santos Cruz
O
general-de-divisão é o secretário de governo. O órgão tem status de
ministério. A principal missão de Cruz será a articulação com o
Congresso Nacional e com partidos políticos e o diálogo com estados e
municípios.
Ele
ocupou a Secretaria de Segurança Pública durante o governo do
presidente Michel Temer (MDB) entre 2017 e 2018. Nascido em Rio Grande
(RS), em junho de 1952, o general formado na Academia Militar das
Agulhas Negras (Resende/ RJ), comandou as tropas da ONU na Missão das
Nações Unidas para a Estabilização do Haiti entre 2007 e 2009. Cruz
também fez parte do grupo de conselheiros da ONU para a revisão do
reembolso aos países contribuintes de tropas em missões de paz. Em 2012,
assumiu a chefia de assuntos militares da Secretaria de Assuntos
Estratégicos (SAE) da Presidência da República. Em 2013, foi comandante
das tropas na Missão das Nações Unidas para a Estabilização da República
Democrática do Congo (Monusco).
Brasília
- O secretário nacional de Segurança Pública, general Carlos Alberto
Santos Cruz, durante reunião com secretários de Segurança Pública dos
estados (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O general Carlos Alberto Santos Cruz - Secretaria de Governo - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ministério da Infraestrutura - Tarcísio Gomes de Freitas
Tarcísio
Gomes de Freitas assumiu o Ministério da Infraestrutura, que vai
abranger os setores de transporte aéreo, terrestre e aquaviário.
Tarcísio Gomes de Freitas foi nomeado diretor executivo do Departamento
Nacional de Infraestrutura Transporte (DNIT) em meados de 2011. Gomes de
Freitas iniciou a carreira no Exército, mas acabou ingressando, por
concurso, no quadro de auditores da Controladoria-Geral da União (CGU). É
formado em Engenharia Civil pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e
atuou como engenheiro da Companhia de Engenharia Brasileira na Missão
de Paz no Haiti.
O novo ministro da Infraestrutura Tarcisio Gomes de Freitas, fala à imprensa, no CCBB.
Tarcísio Gomes de Freitas - ministro da Infraestrutura - Wilson Dias/Agência Brasil
Ministério do Desenvolvimento Regional - Gustavo Canuto
Atual
secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, Gustavo
Henrique Rigodanzo Canuto assumiu o Ministério do Desenvolvimento
Regional. A pasta deve agregar as atuais atribuições dos ministérios da
Integração Nacional e das Cidades, além de assumir programas importantes
como Minha Casa Minha Vida, de habitação, e ações relacionadas a obras
contra a seca e infraestrutura hídrica.
Natural
de Paranavaí (PR) Canuto é servidor efetivo do Ministério do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, integrante da carreira de
Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. Graduado em
Engenharia de Computação pela Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp) e em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB).
Também já trabalhou em outros órgãos federais, como Secretarias de
Aviação Civil, Secretaria Geral e na Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac).
Secretário
executivo do Ministério da Integração Nacional (MI), Gustavo Canuto,
participa da abertura do seminário Programa Interáguas –
Contextualização e Avaliação.
Secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, Gustavo Canuto, assumiu novo ministério - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ministério da Cidadania - Osmar Terra
Ex-ministro
do Desenvolvimento Social no governo Temer, Osmar Terra assume o
Ministério da Cidadania, que vai fundir as atribuições dos ministérios
do Esporte, da Cultura, além da Secretaria Nacional de Política sobre
Drogas (Senad), vinculada atualmente ao Ministério da Justiça. A pasta
será responsável por programas como o Bolsa Família. Terra foi ministro
de Michel Temer no Desenvolvimento Social e deixou o cargo em abril para
concorrer à reeleição na Câmara. O nome dele é uma indicação de
diversas frentes parlamentares que atuam no Congresso Nacional, como a
da assistência social, de pessoas com deficiência, idosos e doenças
raras.
O
deputado Osmar Terra foi o relatar da comissão mista que aprovou a
Medida Provisória (MP) 832/18, que estabelece um preço mínimo para os
fretes de carga no país. Dessa forma, a MP pode ser votada pelo plenário
da Câmara dos Deputados.
Osmar Terra - Ministério da Cidadania - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ministério do Turismo - Marcelo Álvaro Antônio
O
deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL) é o ministro do Turismo.
Ele está no segundo mandato e foi o deputado mais votado de Minas Gerais
nas últimas eleições, com mais de 230 mil votos. Ele integra a frente
parlamentar evangélica no Congresso.
O futuro ministro do Turismo no governo de Jair Bolsonaro, deputado federal Marcelo Álvaro Antônio, fala à imprensa, no CCBB.
O ministro do Turismo no governo de Jair Bolsonaro, deputado federal Marcelo Álvaro Antônio - Valter Campanato/Agência Brasil
Ministério de Minas e Energia - almirante Bento Costa Lima de Albuquerque
O
almirante-de-esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior
assumiu o Ministério de Minas e Energia. Ele estava atuando como
diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha.
Nascido
no Rio de Janeiro, Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior começou
a carreira na Marinha em 1973. Foi comandante em chefe da Esquadra,
chefe de gabinete do Comando da Marinha e comandante da Força de
Submarinos Brasileira. No exterior, o almirante atuou como observador
militar das forças de paz das Nações Unidas em Sarajevo, na
Bósnia-Herzegovina.
2015-12-08
Ministro da Defesa Aldo Rebelo participa da transmissão de cargode
Comandante-em-Chefe da Esquadra ao Vice-Alte. Bento Costa Lima Leite de
Albuquerque Júnior - Foto: Felipe Barra
Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior - ministro de Minas e Energia - Ministério da Defesa/Divulgação
Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos - Damares Alves
A
advogada Damares Alves assumiu o Ministério da Mulher, Família e
Direitos Humanos. Assessora do senador Magno Malta (PR-ES), Damares
comanda a pasta criada no governo de Jair Bolsonaro. O novo ministério
também vai agregar a Fundação Nacional do Índio (Funai). Ele tem o apoio
de setores evangélicos e terá como prioridade políticas públicas para
mulheres.
Futura
ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, fala à
imprensa no CCBB. Ela também ficará responsável pela Funai.
Ministra de Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Ela também ficará responsável pela Funai - Valter Campanato/Agência Brasil
Ministério do Meio Ambiente - Ricardo Salles
Advogado
e administrador, Ricardo de Aquino Salles foi secretário particular de
Alckmin entre 2013 e 2014 e secretário de Meio Ambiente de São Paulo de
2016 a 2017.
Em
2006, participou da fundação do Movimento Endireita Brasil (MEB),
juntamente com quatro amigos. A entidade ficou conhecida por criar o Dia
da Liberdade de Impostos em São Paulo, em 2010, evento que ocorre no
mês de maio. É formado em direito pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie, cursou pós-graduação nas universidades de Coimbra e de
Lisboa, além de ter especialização em administração de empresas pela
Fundação Getulio Vargas.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na diplomação do presidente eleito, Jair Bolsonaro, no TSE.
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