Veja a repercussão da morte de Gervásio Baptista
O ex-presidente da República e ex-senador, José Sarney, lamentou a
morte de Gervásio Baptista, 95 anos, na manhã de hoje (5). Escolhido por
Tancredo Neves como fotógrafo oficial da Presidência da República, o
profissional acompanhou Sarney por todo seu mandato presidencial,
de abril de 1985 a março de 1990.
“Fique profundamente emocionado”, disse Sarney à Agência Brasil, agência pública de notícias vinculada a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), empresa que sucedeu a antiga Radiobras e a qual Gervásio esteve ligado por cerca de três décadas.
Para o ex-presidente, o fotógrafo nascido em 1923, em Salvador, é um ícone do fotojornalismo brasileiro, “membro de uma geração pioneira que documentou os momentos mais importantes da vida política nacional”.
“Fique profundamente emocionado”, disse Sarney à Agência Brasil, agência pública de notícias vinculada a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), empresa que sucedeu a antiga Radiobras e a qual Gervásio esteve ligado por cerca de três décadas.
Para o ex-presidente, o fotógrafo nascido em 1923, em Salvador, é um ícone do fotojornalismo brasileiro, “membro de uma geração pioneira que documentou os momentos mais importantes da vida política nacional”.
“O Gervásio mereceu o respeito de todos os que conviveram com ele. Ao
longo do tempo, desenvolvemos uma amizade e eu tinha um grande afeto,
carinho e respeito por ele”, disse Sarney, lembrando que Gervásio é o
autor da foto que ilustrou seu material de campanha de 1958, quando
disputou e se elegeu deputado federal pela UDN.
O ex-presidente afirmou ter visitado Gervásio na casa-lar para idosos na qual o fotógrafo passou os últimos anos, em Vicente Pires, no Distrito Federal.
“Eu às vezes ligava para saber sobre o estado dele. Não perdemos o contato desde que compartilhamos as preocupações profissionais e familiares. Fico profundamente emocionado por sua morte”, acrescentou Sarney, recordando um dos momentos ao lado de Gervásio que mais o marcaram foi o último dia no Palácio do Planalto. “Ao deixar Brasília, ele me acompanhou chorando.”
O diretor-presidente lembrou que Gervásio atuou no jornal Estado da Bahia, nas revistas O Cruzeiro, Manchete e no Supremo Tribunal Federal (STF). “Veterano, Gervásio acompanhou de perto os principais acontecimentos políticos do Brasil. Orgulhava-se de ter fotografado todos os presidentes da República que o país teve desde Getúlio Vargas”, acrescentou.
Graziani destacou a atuação de Gervásio na EBC. “A EBC e seus profissionais tiveram o privilégio de contar com o talento e a experiência de Gervásio, e a satisfação de desfrutar da companhia de um colega generoso e que trazia a memória repleta de casos e boas histórias de grandes personagens da vida política e social do Brasil.”
Em seguida, Fux acrescentou que: "Seu profissionalismo o levou à redação de diversos veículos de comunicação e de órgãos públicos, como o Supremo Tribunal Federal. Foi aqui que muitos ministros desta Corte tiveram a oportunidade de conviver diariamente com Gervásio".
"Quando passei brevemente pela profissão de repórter, de 1971 a 1973, na Manchete, admirava de longe Gervásio Batista, afinal a revista vivia da imagem, nós só escreviamos as legendas", afirmou nas redes sociais. "Depois, cruzei com ele no governo Sarney, em viagens internacionais, eu pelo Itamaraty, ele ágil, correndo sempre para chegar antes e pegar o melhor ângulo. Como disse um grande fotógrafo, o melhor zoom são os nossos pés. Merece uma exposição retrospectiva."
“Gervásio Batista, o querido de todos nós amantes da arte fotográfica. Gozei da sua amizade. Quando exerci o cargo de Ministro do Trabalho, no governo do presidente José Sarney, fez a minha foto oficial.”
Em seguida, o ex-ministro afirmou: “Pedirei em minhas orações que Deus o receba e lhe dê eterno e merecido descanso. Foi-se mais um amigo”.
*Com informações de Felipe Pontes.
O ex-presidente afirmou ter visitado Gervásio na casa-lar para idosos na qual o fotógrafo passou os últimos anos, em Vicente Pires, no Distrito Federal.
“Eu às vezes ligava para saber sobre o estado dele. Não perdemos o contato desde que compartilhamos as preocupações profissionais e familiares. Fico profundamente emocionado por sua morte”, acrescentou Sarney, recordando um dos momentos ao lado de Gervásio que mais o marcaram foi o último dia no Palácio do Planalto. “Ao deixar Brasília, ele me acompanhou chorando.”
EBC
O diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Alexandre Graziani, lamentou a morte de Gervásio Baptista, na manhã desta sexta-feira (5), em Brasília. “Um dos mais experientes fotógrafos do Brasil, Gervásio trabalhou na EBC por cerca de 30 anos.”O diretor-presidente lembrou que Gervásio atuou no jornal Estado da Bahia, nas revistas O Cruzeiro, Manchete e no Supremo Tribunal Federal (STF). “Veterano, Gervásio acompanhou de perto os principais acontecimentos políticos do Brasil. Orgulhava-se de ter fotografado todos os presidentes da República que o país teve desde Getúlio Vargas”, acrescentou.
Graziani destacou a atuação de Gervásio na EBC. “A EBC e seus profissionais tiveram o privilégio de contar com o talento e a experiência de Gervásio, e a satisfação de desfrutar da companhia de um colega generoso e que trazia a memória repleta de casos e boas histórias de grandes personagens da vida política e social do Brasil.”
STF
O ministro Luiz Fux, no exercício da Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou que Gervásio deixa um legado para a fotografia. "O trabalho de Gervásio representa uma grande contribuição para o fotojornalismo brasileiro ao registrar momentos históricos do país. Deixa um legado que vai inspirar as futuras gerações de fotógrafos."Em seguida, Fux acrescentou que: "Seu profissionalismo o levou à redação de diversos veículos de comunicação e de órgãos públicos, como o Supremo Tribunal Federal. Foi aqui que muitos ministros desta Corte tiveram a oportunidade de conviver diariamente com Gervásio".
Diplomacia
O embaixador Georges Lamazière, ex-porta-voz da Presidência da Repúblcia no governo Fernando Henrique Cardoso, lembrou da breve experiência que teve como repórter ao lado de Gervásio na extinta revista Manchete."Quando passei brevemente pela profissão de repórter, de 1971 a 1973, na Manchete, admirava de longe Gervásio Batista, afinal a revista vivia da imagem, nós só escreviamos as legendas", afirmou nas redes sociais. "Depois, cruzei com ele no governo Sarney, em viagens internacionais, eu pelo Itamaraty, ele ágil, correndo sempre para chegar antes e pegar o melhor ângulo. Como disse um grande fotógrafo, o melhor zoom são os nossos pés. Merece uma exposição retrospectiva."
Redes Sociais
Nas redes sociais, Almir Pazzianotto, ex-ministro do Trabalho e ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), chamou Gervásio de “amigo” e lamentou sua morte.“Gervásio Batista, o querido de todos nós amantes da arte fotográfica. Gozei da sua amizade. Quando exerci o cargo de Ministro do Trabalho, no governo do presidente José Sarney, fez a minha foto oficial.”
Em seguida, o ex-ministro afirmou: “Pedirei em minhas orações que Deus o receba e lhe dê eterno e merecido descanso. Foi-se mais um amigo”.
*Com informações de Felipe Pontes.
*Matéria ampliada para a inclusão de informações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário