Fundador do Wikileaks, Julian Assange é preso em Londres
Yahoo Notícias - Assange, que estava abrigado na embaixada equatoriana em Londres desde
2012, foi preso na manhã desta quinta (11). (Foto: AP Photo/Frank
Augstein)
O fundador do Wikileaks, Julian Assange, foi preso na manhã desta quinta-feira (11) pela polícia, em Londres.
Os agentes britânicos foram autorizados por funcionários da embaixada
do Equador a entrar na sede diplomática, onde o ativista australiano
estava exilado desde 2012.
“Julian Assange, de 47 anos, foi hoje, 11 de abril, preso por agentes da Polícia Metropolitana na embaixada do Equador”, confirmou a polícia de Londres, que relatou ter sido chamada à embaixada depois da retirada de asilo.
Assange foi levado a uma delegacia e depois deve ser encaminhado a uma audiência com um juiz.
O ativista buscou refúgio na embaixada do Equador em Londres em 2012 para evitar ser extraditado para a Suécia, onde é investigado por agressão sexual. A investigação foi descartada ao longo desse tempo, porém, o WikiLeaks teme que os Estados Unidos queiram processá-lo.
O WikiLeaks, plataforma que se tornou famosa em 2010 ao divulgar centenas de milhares de documentos americanos classificados, acredita que os Estados Unidos trabalham com o Equador para extraditar Assange.
Na semana passada, o Equador descreveu como “insultantes” as declarações do WikiLeaks, segundo as quais Quito teria um acordo com Londres para expulsar Assange. Com a chegada de Lenín Moreno ao poder mudou o tratamento do Equador dado a Assange.
Moreno era aliado de Rafael Correa, ex-presidente que concedeu asilo a Assange, mas revisou praticamente todas as políticas de seu antecessor, incluindo a de aberta crítica aos Estados Unidos, acusa-o de interferir nos assuntos internos do Equador.
Assange também é questionado por tentar influenciar as eleições de 2016 nos Estados Unidos e o processo de independência catalã em 2017.
“Julian Assange, de 47 anos, foi hoje, 11 de abril, preso por agentes da Polícia Metropolitana na embaixada do Equador”, confirmou a polícia de Londres, que relatou ter sido chamada à embaixada depois da retirada de asilo.
Assange foi levado a uma delegacia e depois deve ser encaminhado a uma audiência com um juiz.
O ativista buscou refúgio na embaixada do Equador em Londres em 2012 para evitar ser extraditado para a Suécia, onde é investigado por agressão sexual. A investigação foi descartada ao longo desse tempo, porém, o WikiLeaks teme que os Estados Unidos queiram processá-lo.
O WikiLeaks, plataforma que se tornou famosa em 2010 ao divulgar centenas de milhares de documentos americanos classificados, acredita que os Estados Unidos trabalham com o Equador para extraditar Assange.
Na semana passada, o Equador descreveu como “insultantes” as declarações do WikiLeaks, segundo as quais Quito teria um acordo com Londres para expulsar Assange. Com a chegada de Lenín Moreno ao poder mudou o tratamento do Equador dado a Assange.
Moreno era aliado de Rafael Correa, ex-presidente que concedeu asilo a Assange, mas revisou praticamente todas as políticas de seu antecessor, incluindo a de aberta crítica aos Estados Unidos, acusa-o de interferir nos assuntos internos do Equador.
Assange também é questionado por tentar influenciar as eleições de 2016 nos Estados Unidos e o processo de independência catalã em 2017.
Moreno, que chegou a considerar
Assange uma “pedra no sapato” da diplomacia equatoriana, cortou
temporariamente suas telecomunicações em 2018. Correa também chegou a
restringir seu acesso à Internet por um tempo, incomodado com a
interferência do australiano.
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