quinta-feira, 30 de novembro de 2017

VALDIR BARBOSA - COLUNISTA VIP:

ABELHAS PROCURAM FLORES
 Valdir Barbosa

 Quando, nos idos setenta e cinco fui indicado para assumir minha primeira delegacia, fato que ocorreu em Itapetinga no alvorecer do ano seguinte, jamais poderia supor seriam os caminhos difíceis da carreira que abracei com sofreguidão, desde o início, pontes capazes de me fazer realizado e, sobretudo, percorrer trilhas deveras cintilantes. Sim, porque como digo ultimamente pude plantar desde então, principalmente na serrana Vitória da Conquista, aonde cheguei naquele tempo, antes mesmo de aportar na terra que foi a rainha da pecuária baiana, amores e amigos. Os especialíssimos frutos desta semeadura, filhos e cúmplices, posto verdadeiros amigos, nada mais representam senão parceiros do bem, me têm ofertado momentos de emoção indescritíveis. Confesso, quando engatinhava no mister que me tornou um caçador de infratores, atividade pela qual conheci os quatro cantos deste imenso país, bem como outras plagas fora de nossas fronteiras, buscando conhecimento, ou laborando na atividade fim, seria imponderável crer que se transformariam os episódios vividos, em obra que escrevi. Inimaginável crer que Saques e Tiros na Noite - Sonhos, Estórias e Histórias de um Homem de Polícia - teria o condão de reconduzir este calejado investigador, tal qual raposa velha que perde o pelo, perde os dentes, mas não perde o faro, aos palcos em que os dramas ocorreram, sem riscos nem dor, mas, tão somente, no dorso do corcel alado chamado emoção. Depois, mudando a biruta, ao invés de redigir novo elenco de memórias consegui grafar um romance - Surfando em Pipelines - e assisti serem publicadas, também, diversas crônicas que irão compor Divagares Ligeiros, justo a compilação destas divagações. Enfim, passei a rabiscar versos que têm sido iluminados, não pela inspiração deste poeta, mas pelas obras do fenomenal Ed Ribeiro, consagrado artista plástico baiano cujos quadros empresta, para ilustrar  os sonetos do que virá a ser, Poemas Iluminados. Todas estas nuances vindas num crescendo fazem com que este Homem de Polícia creia no caráter transcendente da existência, assim como na belíssima dinâmica da vida que a faz ser tão fascinante. E é justo sobre mais um feixe de emoções que estas linhas pretendem considerar. A convite do jovem e talentoso Beto Magno aporto ontem na estação que renovada trará o nome de um dos seus maiores inspiradores, Glauber Rocha. Cineasta, publicitário, conhecedor e amante das artes em geral, Beto reúne uma plêiade de notáveis, para lançar seu novo empreendimento e estou entre os convidados. Induvidosamente, a VM produções elevará sobremaneira o nome desta terra de tantos luminares, na musica, no cinema, na literatura, na escultura, na arte em geral, nos esportes, na política, destarte, sou privilegiado por participar do evento. De saída, o ambiente escolhido para a solenidade abriga energia de elevada magnitude. A fazenda Vidigal, de nossa cidadã conquistense e baiana, Valéria, cujas pinturas encantam, e do esposo Giano Brito, palco onde a pedra fundamental da VM produções foi fincada dispensa comentários. Por seu turno, quaisquer adjetivos serão incapazes de descrever as virtudes incomensuráveis do casal anfitrião. Apesar de amalgamados, na liga de um amor que brilha ao entorno de ambos revelando o geminar das suas almas, cada um deles tem, todavia, papel definido no exercício das responsabilidades profissionais, pessoais e sociais que desempenham, dentro da família e da comunidade onde pontuam. Mas, e acima de tudo, na medida em que entendo serem duas as razões que diferenciam os mortais de seus pares - inteligência e sensibilidade -, por certo, Giano e Valéria estão bem acima da média, nestes quesitos fundamentais. A diferença no particular é que nele, reservado por natureza, reside a fonte onde ela, personalidade intensa busca o combustível que queima na sua permanente arte de entrega.  Como exemplo há de referir, suas férias serão oportunidade de trabalho para levar a jovens desta terra, o milagre da transformação que apenas pode ser alcançado, nas profundas águas da cultura. Naquele sítio encantado, depois de abraçar os donos da casa pude rever velhos conhecidos e reencontrar, decerto, figuras de um passado imemorial a quem deveria rever neste plano do agora. Enquanto cumprimentava Armenio, Cassiano, Garcez, o grande escultor Allan de Kard, retratista local, J.D. de Ameida, levado a todos eles pelos sentidos elétricos de Beto, ladeado por João Luis e Vitória Magno, seus lindos filhos - mote da VM - revi alguém a quem não encontrava há anos, Luciano, amigo de meu querido irmão Valnei que voltou ao etéreo e matamos saudades. Justo sua esposa, D. Fátima cuidava de ofertar aos chegados, cadinhos magníficos, petiscos oriundos da Delícia da Nina e cachaça artesanal alambicada em Iguaí. Enquanto o profissional local e diretores de fotografia para o cinema, Xeno Veloso e Inácio Teixeira interagiam comigo através suas conversas retinas e lentes, fui ao encontro do consagrado Lázaro Faria, publicitário e cineasta. Finalmente encarei a fera, Zelito Viana e sua esposa Vera de Paula, ele aplaudido produtor e roteirista brasileiro, pai do ator Marcos Palmeira, também produtor de alimentos orgânicos em Itororó, na fazenda Cabana da Ponte fundada por Sinval Palmeira, exponencial personalidade que pude conhecer, exatamente quando fiz meu “avant premiere” como Delegado naquelas paragens, com eles, o dramaturgo Sergio Ramos, nascido na cidade da carne do sol mais famosa do Brasil. Após a abertura, todos os presentes foram brindados com o curta Hellow Boy, lançado por Beto e pela maravilhosa película dirigida por mestre Zelito Viana e Gabriela Gastal, sob os auspícios da Mapa Filmes.  Neste momento invadiram a sala de projeção sem pedir licença - e não deveriam -, além do motivo inspirador da obra, Ferreira Goullart, Marcos Nanini, Adriana Calcanhoto, Laila Garin e Paulinho da Viola. Inebriados pela beleza do tributo ao grande e imortal artista maranhense, não restaram dúvidas acerca da máxima que intitula o filme: A ARTE EXISTE PORQUE A VIDA NÃO BASTA. Enquanto degustava o jantar supimpa, feito com esmero pela chef Cris Luna, ao som de musica leve aos acordes de Lucinho Ferraz e da voz de  jovem e excepcional cantora, Valéria lembrou episódio inusitado ocorrido quase dezoito anos atrás. Recordou que nossas famílias se encontravam, por casualidade, numa pousada às margens da barragem de Anagé, quando houve atitude tanto neurótica, própria dos profissionais de polícia, sempre que expostos a momentos de perigo. Abelha impertinente picou seu lábio, enquanto sorvia refrigerante e tendo gritado frente a dor provocou reação incontinenti deste oficial de segurança, postado próximo à mesa onde estava. Viajamos no tempo, rimos outra vez, sua filha, na época criança acompanhou o momento hilário e viajei no trem bala do pensamento até a cama de meu João, em Salvador. Assim, como a jovem estava ele ainda infante, naquele cenário recordado. Despedi-me de todos e voltei para a pousada onde me abrigo e agora escrevo estas linhas. Quando subi a serra imaginei, quanta felicidade para Conquista receber empreendimento do porte da VM Produções, bem como será exitosa e cheia de sucesso, a nova jornada que Beto enceta. Ao deitar pensei numa verdade e faço-a transmitida para Giano, Valéria, seus filhos e todos que lhes amam. ABELHAS PROCURAM FLORES. Hoje, nos revimos, ao eflúvio dos vinhos na adega, Box 111 e no sabor supimpa das iguarias feitas pelo chef Jack, estrela do Bistrô. Afinal, o que é bom acontece muitas vezes. Vitória da Conquista, 25 de novembro de 2017 valdir barbosa Enviado do Yahoo Mail no Android
ABELHAS PROCURAM FLORES Quando, nos idos setenta e cinco fui indicado para assumir minha primeira delegacia, fato que ocorreu em Itapetinga no alvorecer do ano seguinte, jamais poderia supor seriam os caminhos difíceis da carreira que abracei com sofreguidão, desde o início, pontes capazes de me fazer realizado e, sobretudo, percorrer trilhas deveras cintilantes. Sim, porque como digo ultimamente pude plantar desde então, principalmente na serrana Vitória da Conquista, aonde cheguei naquele tempo, antes mesmo de aportar na terra que foi a rainha da pecuária baiana, amores e amigos. Os especialíssimos frutos desta semeadura, filhos e cúmplices, posto verdadeiros amigos, nada mais representam senão parceiros do bem, me têm ofertado momentos de emoção indescritíveis. Confesso, quando engatinhava no mister que me tornou um caçador de infratores, atividade pela qual conheci os quatro cantos deste imenso país, bem como outras plagas fora de nossas fronteiras, buscando conhecimento, ou laborando na atividade fim, seria imponderável crer que se transformariam os episódios vividos, em obra que escrevi. Inimaginável crer que Saques e Tiros na Noite - Sonhos, Estórias e Histórias de um Homem de Polícia - teria o condão de reconduzir este calejado investigador, tal qual raposa velha que perde o pelo, perde os dentes, mas não perde o faro, aos palcos em que os dramas ocorreram, sem riscos nem dor, mas, tão somente, no dorso do corcel alado chamado emoção. Depois, mudando a biruta, ao invés de redigir novo elenco de memórias consegui grafar um romance - Surfando em Pipelines - e assisti serem publicadas, também, diversas crônicas que irão compor Divagares Ligeiros, justo a compilação destas divagações. Enfim, passei a rabiscar versos que têm sido iluminados, não pela inspiração deste poeta, mas pelas obras do fenomenal Ed Ribeiro, consagrado artista plástico baiano cujos quadros empresta, para ilustrar  os sonetos do que virá a ser, Poemas Iluminados. Todas estas nuances vindas num crescendo fazem com que este Homem de Polícia creia no caráter transcendente da existência, assim como na belíssima dinâmica da vida que a faz ser tão fascinante. E é justo sobre mais um feixe de emoções que estas linhas pretendem considerar. A convite do jovem e talentoso Beto Magno aporto ontem na estação que renovada trará o nome de um dos seus maiores inspiradores, Glauber Rocha. Cineasta, publicitário, conhecedor e amante das artes em geral, Beto reúne uma plêiade de notáveis, para lançar seu novo empreendimento e estou entre os convidados. Induvidosamente, a VM produções elevará sobremaneira o nome desta terra de tantos luminares, na musica, no cinema, na literatura, na escultura, na arte em geral, nos esportes, na política, destarte, sou privilegiado por participar do evento. De saída, o ambiente escolhido para a solenidade abriga energia de elevada magnitude. A fazenda Vidigal, de nossa cidadã conquistense e baiana, Valéria, cujas pinturas encantam, e do esposo Giano Brito, palco onde a pedra fundamental da VM produções foi fincada dispensa comentários. Por seu turno, quaisquer adjetivos serão incapazes de descrever as virtudes incomensuráveis do casal anfitrião. Apesar de amalgamados, na liga de um amor que brilha ao entorno de ambos revelando o geminar das suas almas, cada um deles tem, todavia, papel definido no exercício das responsabilidades profissionais, pessoais e sociais que desempenham, dentro da família e da comunidade onde pontuam. Mas, e acima de tudo, na medida em que entendo serem duas as razões que diferenciam os mortais de seus pares - inteligência e sensibilidade -, por certo, Giano e Valéria estão bem acima da média, nestes quesitos fundamentais. A diferença no particular é que nele, reservado por natureza, reside a fonte onde ela, personalidade intensa busca o combustível que queima na sua permanente arte de entrega.  Como exemplo há de referir, suas férias serão oportunidade de trabalho para levar a jovens desta terra, o milagre da transformação que apenas pode ser alcançado, nas profundas águas da cultura. Naquele sítio encantado, depois de abraçar os donos da casa pude rever velhos conhecidos e reencontrar, decerto, figuras de um passado imemorial a quem deveria rever neste plano do agora. Enquanto cumprimentava Armenio, Cassiano, Garcez, o grande escultor Allan de Kard, retratista local, J.D. de Ameida, levado a todos eles pelos sentidos elétricos de Beto, ladeado por João Luis e Vitória Magno, seus lindos filhos - mote da VM - revi alguém a quem não encontrava há anos, Luciano, amigo de meu querido irmão Valnei que voltou ao etéreo e matamos saudades. Justo sua esposa, D. Fátima cuidava de ofertar aos chegados, cadinhos magníficos, petiscos oriundos da Delícia da Nina e cachaça artesanal alambicada em Iguaí. Enquanto o profissional local e diretores de fotografia para o cinema, Xeno Veloso e Inácio Teixeira interagiam comigo através suas conversas retinas e lentes, fui ao encontro do consagrado Lázaro Faria, publicitário e cineasta. Finalmente encarei a fera, Zelito Viana e sua esposa Vera de Paula, ele aplaudido produtor e roteirista brasileiro, pai do ator Marcos Palmeira, também produtor de alimentos orgânicos em Itororó, na fazenda Cabana da Ponte fundada por Sinval Palmeira, exponencial personalidade que pude conhecer, exatamente quando fiz meu “avant premiere” como Delegado naquelas paragens, com eles, o dramaturgo Sergio Ramos, nascido na cidade da carne do sol mais famosa do Brasil. Após a abertura, todos os presentes foram brindados com o curta Hellow Boy, lançado por Beto e pela maravilhosa película dirigida por mestre Zelito Viana e Gabriela Gastal, sob os auspícios da Mapa Filmes.  Neste momento invadiram a sala de projeção sem pedir licença - e não deveriam -, além do motivo inspirador da obra, Ferreira Goullart, Marcos Nanini, Adriana Calcanhoto, Laila Garin e Paulinho da Viola. Inebriados pela beleza do tributo ao grande e imortal artista maranhense, não restaram dúvidas acerca da máxima que intitula o filme: A ARTE EXISTE PORQUE A VIDA NÃO BASTA. Enquanto degustava o jantar supimpa, feito com esmero pela chef Cris Luna, ao som de musica leve aos acordes de Lucinho Ferraz e da voz de  jovem e excepcional cantora, Valéria lembrou episódio inusitado ocorrido quase dezoito anos atrás. Recordou que nossas famílias se encontravam, por casualidade, numa pousada às margens da barragem de Anagé, quando houve atitude tanto neurótica, própria dos profissionais de polícia, sempre que expostos a momentos de perigo. Abelha impertinente picou seu lábio, enquanto sorvia refrigerante e tendo gritado frente a dor provocou reação incontinenti deste oficial de segurança, postado próximo à mesa onde estava. Viajamos no tempo, rimos outra vez, sua filha, na época criança acompanhou o momento hilário e viajei no trem bala do pensamento até a cama de meu João, em Salvador. Assim, como a jovem estava ele ainda infante, naquele cenário recordado. Despedi-me de todos e voltei para a pousada onde me abrigo e agora escrevo estas linhas. Quando subi a serra imaginei, quanta felicidade para Conquista receber empreendimento do porte da VM Produções, bem como será exitosa e cheia de sucesso, a nova jornada que Beto enceta. Ao deitar pensei numa verdade e faço-a transmitida para Giano, Valéria, seus filhos e todos que lhes amam. ABELHAS PROCURAM FLORES. Hoje, nos revimos, ao eflúvio dos vinhos na adega, Box 111 e no sabor supimpa das iguarias feitas pelo chef Jack, estrela do Bistrô. Afinal, o que é bom acontece muitas vezes.
 Vitória da Conquista, 25 de novembro de 2017.

VITÓRIA DA CONQUISTA TEM MENORES ÍNDICES DE DOENÇAS ENDÊMICAS:


BRG - A equipe do Centro de Controle de Endemias de Vitória da Conquista divulgou dados do último Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti ( LIRAa) realizado na cidade. De acordo com as informações, atualmente, o Índice no município está em 3,1%.


Infestação do Aedes aegypti cai

50%, mas ainda não é o ideal, segundo a OMS

O número é quase a metade do que o registrado no primeiro semestre deste ano,  quando o LIRAa pontuou 7,2% de infestação predial. Conforme o CCEVC, a diminuição de mais de 50% se deve às ações de combate ao mosquito transmissor de doenças como dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, que foram intensificadas no segundo semestre, como mutirões e operações cata-bagulho em diversos bairros de Vitória da Conquista, além das ações de Educação Popular em Saúde.
Apesar do bom resultado, a luta contra o Aedes aegypti não pode parar, pois, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é que o inferior o LIRAa seja inferior a 1%. Com a chegada do verão, a estação mais quente do ano, o combate deve ser ainda maior e todos devem participar. O cuidado mais importante é evitar que a água parada se acumule em recipientes: vidros, potes, pratos, vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhado ou até uma simples tampinha de garrafa podem armazenar água suficiente para se transformar em criadouros. Vale lembrar que também é importante manter recipientes como caixas d’água, barris, tambores, tanques e cisternas devidamente fechados.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

BIG BEN - COLUNISTA VIP:

Terra! Terra!
Big Ben                                                                                                                                                                       
Você já parou para pensar? A Terra realmente é um planeta sortudo! Tudo conspira a seu favor. Tudo acontece na hora certa. Tudo vem para acrescentar. É o acaso mais certo do universo.

Toda a água na Terra veio do espaço, trazida por gigantescos impactos de corpos celestes durante a própria formação do planeta. A sua posição no sistema solar é privilegiada, ou seja, ela não está nem muito longe e nem muito perto do sol. É o primeiro planeta, a partir do sol, que tem um satélite natural. Se não existisse a lua aqui, do nosso lado, exercendo a sua influência, a Terra já teria alterado sua inclinação em uns 85 graus, tornando o nosso planeta inabitável. A Terra tem um poderoso campo magnético, com isso deixa o resto da nossa atmosfera, livre das radiações que poderiam literalmente 'fritar' os seres vivos. É o único planeta em que a água pode existir na forma líquida sobre a superfície. É o único planeta do sistema solar onde existe tectônica de placas. Um planeta sem tectônica de placas, está fadado a desenvolver no máximo formas de vida microbianas. É o único planeta que tem o ar rico em nitrogênio e oxigênio. A Terra é tão perfeita que parece que foi feita à mão!

Imagine a seguinte situação: um inquilino que se recusa a pagar a taxa de manutenção do condomínio, que coloca o som no último volume durante o horário que não é permitido, que deixa as necessidades do seu bichinho de estimação por toda parte, que joga o seu lixo doméstico pela janela do seu apartamento, que resolve de repente, lá pelas 2 horas da madrugada, fazer um mega churrasco dentro do seu apartamento, que entra no elevador de cueca e sem camisa e, de sacanagem, marca o território com os seus aromáticos fluidos gasosos, que ofende gratuitamente todos os seus vizinhos, que é sempre o motivo de todas as encrencas. O que você faria com essa figura? Provavelmente a sua resposta seria: "Eu daria um jeito pra esse cara, de uma vez por todas, desaparecer do planeta Terra".

Pois bem! No mínimo 2/3 da humanidade tem se comportado como este parasita, quando o assunto é cuidar da sua moradia terrestre. Você faz uso da água com moderação? Você tem o hábito que reciclar o seu lixo doméstico? Você evita fazer uso de sacolas de plástico para transportar as suas compras? Você se preocupa com o planejamento familiar? Você é solidário às causas ecológicas? Você evita desperdiçar comida? Você está em ordem com a inspeção veicular? Você respeita o rodízio de veículos? Você tem usado os recursos da natureza de acordo com os princípios de sustentabilidade? Você tem economizado combustível? Você colabora com os programas humanitários?

Um dia o homem pisou em uma terra inóspita. Diante de tanta penúria e caos, voltou o seu olhar para um pequeno planeta azul. De repente, uma gota de lágrima escorreu pelo seu rosto, e o espírito da natureza renasceu em seu coração. Terra, ame-a ou deixe-a!

É SEMPRE MELHOR UM ACORDO QUE ESPERAR PELA LENTIDÃO DO JUDICIÁRIO:

 
Foto: Secom PMVC


Começou Semana de Conciliação em Conquista

Começou nesta segunda (27) e segue até a próxima sexta (1º) a 12ª Semana Nacional da Conciliação, que está sendo promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Tais audiências ocorrem em todos os tribunais do país e tem como objetivo dar celeridade aos processos e solucionar o maior número de conflitos. Na Bahia, a ação está sendo realizada pelo Tribunal de Justiça.
Aqui em Vitória da Conquista, a Semana conta com o apoio da Prefeitura Municipal, da Faculdade Independente do Nordeste (Fainor) e do Banco do Brasil. A abertura oficial do evento foi realizada no Fórum João Mangabeira, local em que acontecerão centenas de audiências de conciliação.
A cerimônia contou com a presença do prefeito Herzem Gusmão, da juíza titular da Vara da Fazenda Pública de Vitória da Conquista, Simone Soares de Oliveira, do representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Subseção de Vitória da Conquista, Jorge Maia, do procurador geral do Município, Murilo Mármore, do defensor Público, Lúdio Rodrigues, de vários advogados, entre eles, Vinicius De Benedictis.
Durante a Semana de Conciliação, a previsão é que cerca de mil processos sejam revistos. Os interessados em aproveitar os descontos para quitar suas dívidas tributárias devem comparecer ao Fórum João Mangabeira, na Praça Estevão Santos, nº 41, Centro, das 12 às 17h30.
Quem tiver uma ação na Justiça do Trabalho e tem interesse em conciliar deve buscar o advogado para que ele encaminhe o pedido ao TRT pelo e-mail semanadeexecucao@trt5.jus.br, informando os nomes do reclamante e do reclamado. Ainda é importante informar o número do processo. A audiência de conciliação também pode ser solicitada pessoalmente na Vara do Trabalho em que o processo tramita ou no Juízo de Conciliação do 2º Grau.
Segundo o juiz Cláudio Daltro, serão realizadas 705 audiências nas diversas Varas em Conquista.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

VITÓRIA DA CONQUISTA:

Av. Bartolomeu Gusmão recebe importantes intervenções

BRG - A cidade nas redes sociais comemora as ações da Prefeitura de Vitória da Conquista na Av. Bartolomeu Gusmão que está sendo asfaltada. “A Emurc acelera mais obras com alegria e entusiasmo”,  disse o presidente Marcelo Guerra.
A execução da obra é da Emurc – Empresa Municipal de Urbanismo que através do diretor de obras, engenheiro Gilberto Quadros definiu que grande parte daquela artéria,cerca de 90% receberá uma camada definitiva de asfalto. Outro trecho, localizado em frente à área onde arma circos, o tratamento será provisória até que as obras de drenagem sejam realizadas.
Investimento
Em toda Av. Bartolomeu Gusmão será investido quase R$ 3 milhões fruto de convênios com o Governo Federal e financiamentos que são repassados e fiscalizados pela Caixa Econômica Federal.
As Secretarias de Mobilidade Urbana, Serviços Públicos e Meio Ambiente iniciarão obras de sinalização, iluminação e paisagismo imediatamente. “Deus tem abençoado a nossa gestão, e fecharemos o nosso primeiro ano de Governo com importantes realizações”, disse o prefeito Herzem Gusmão (PMDB).

JEREMIAS MACÁRIO - COLUNISTA VIP:



DOS SUMÉRIOS A BABEL (III)

A EPOPEIA DE GUILGAMECH (II)
Jeremias Macário

Para historiadores, arqueólogos e pesquisadores, a lenda passada na antiga Mesopotâmia (maior parte do Iraque), bombardeada na atualidade pela estupidez humana por várias nações, que fala do rei em parte divino e humano Guilgamech (Gilgamés), é uma das mais lindas e ricas da humanidade, mas pouco comentada pela literatura.
 Na Mesopotâmia antiga, a história era contada nas estradas durante as caravanas tribais, no trabalho do dia a dia erguendo templos e construções, bebendo nas tabernas e nas casas à noite em rodas de amigos. Então vamos para a segunda parte da epopeia, conforme as inscrições das doze tabuinhas de argila encontradas pelos arqueólogos.
  Depois de entrar triunfalmente em Uruk coma a cabeça de Khumbaba, o rei se limpa, veste novas roupas e põe a coroa em sua cabeça. Vendo todo aquele esplendor, a deusa Ichtar se arde de desejo e se oferece para ser sua amante, prometendo riquezas e poder sem limites, mas Gilgamés a recusa.
“Desprezo o teu corpo cheio de fascínio, recuso o teu pão(...); as tuas artes são quentes, mas o teu coração é gelado. Onde está o amante que amarias para sempre? Ao teu jovem amante Tamuzu (Dumuzi), deus da Primavera, só reservaste o pranto, ano após ano; depois, arranjastes um jovem pastor, quebraste-lhe as asas e agora ele vaga em lágrimas pelos bosques (...). Passaste a outro pastor e, com o bastão, fizeste um lobo. Hoje, os outros pastores o ameaçam e seus próprios cães o mordem”.
  E assim o rei vai narrando as maldades praticadas pela deusa contra quem ficava com ela e até quem se recusava, como num animal da lama. “Queres meu amor para reservar-me o mesmo tratamento” – respondeu Gilgamés.
Ichtar ficou furiosa e saiu pelos céus a pedir vingança ao deus Anu pelo ultraje de que foi vítima. A deusa pede que ele crie um enorme touro para aterrorizar o rei e, se não for atendida ameaça golpear o deus com terrores e assombros. Para tanto, descerá aos infernos, abrirá todas suas portas, até que todos os demônios e mortos saiam e venham à terra. Anu, então, advertiu que este tipo de vingança acarretaria sete anos de carestia e pergunta se há trigo suficiente nos celeiros, no que a deusa garante que sim.
  Sem saída, Anu faz surgir da montanha dos deuses um touro imenso e envia a Uruk onde devasta os campos e arrasta centenas de homens. Gilgamés e seu amigo Enquidu enfrentam ferozmente o touro e enfiam uma espada no seu peito. Os dois se congratulam por terem dado nova glória aos seus nomes, agora que matamos o touro. Depois se prostram perante o deus sol Chamach. Irada, Ichtar lança as piores maldições contra o rei, Seu amigo irmão Enquidu arranca uma coxa do touro e lança ao rosto da deusa. Depois lavam suas armas no Eufrates, festejando a luta e a vitória.
  Na sétima tábua Enquidu conta ao seu amigo-irmão um terrível sonho que teve: Uma águia depois de tê-lo agarrado o leva para o ponto mais alto e ao fim quando a terra parecia pequena como uma papa de farinha e o oceano uma vasilha, a ave o deixa cair. Fiquei jazendo na terra com os ossos quebrados. Gilgamés advinha o presságio: Um espírito te aferrará com suas garras; os deuses decidiram causar uma desgraça e conforta o amigo por vários dias.
A saúde de Enquidu se agrava e perde suas forças e voz. Gilgamés chora pelo irmão que era forte como leão e amado pelas belas mulheres de Uruk. Lembra os grandes feitos dos dois juntos e lamenta os malefícios vingativos dos deuses devido a ofensa cometida contra Ichtar. Enquidu exala o último suspiro e seu amigo se dilacera em dor. Urrou como leão atingido por flechas, arrancou os cabelos, rasgou as vestes e envergou sua túnica de luto. Por seis dias e seis noites lamenta a morte do amigo, e no sétimo o sepulta.

domingo, 26 de novembro de 2017

RICARDO DE BENEDICTIS - COLUNISTA VIP:

CURURU
Ricardo De Benedictis
O que é, o que é...? Tem cara de sapo, apelido de sapo, só anda dando pulinhos, age como sapo, é frio feito sapo, mas não é batráquio?
É por essas e outras que os humanos se diferenciam das outras espécies animais, apesar de terem a mesma origem e destino. Todos somos pó e ao pó voltaremos, segundo conceito universal que jamais foi contestado, até pelas mais ortodoxas religiões, criadas pelo homem para subjugar seus semelhantes.
Pois bem. Se formos analisar o zoológico terráqueo ao qual pertencemos, certamente o leitor teria um, dois ou até, muitos exemplos de figuras como a que desejamos situar neste despretensioso  texto. E não vale colocar entre tais elementos, os cínicos, apenas por serem cínicos; os sem caráter, apenas por não terem sido dotados de ética, moral e outras características inerentes às pessoas decentes; os desonestos, os pusilânimes, os hipócritas, os falsos, os intrigantes, os invejosos, os gulosos, principalmente se a ‘gula’ for aquela insaciável sede do erário, etc.
Pois bem. O destino deste intróito é para um ‘cururu’ que conhecemos há uns vinte e cinco anos e que já conseguiu enganar centenas, quem sabe até, milhares de pessoas de boa fé. Aqui e alhures, sem ser alcançado pela Justiça dos Homens.
O fato que vamos narrar, nos foi contado por uma das suas vítimas, uma pessoa experiente em matéria comercial, mas que se deixou levar pela lábia e pela apresentação que lhe foi feita do ‘batráquio’ – segundo o amigo da vítima, ‘homem possuidor de muita terra em locais nobres da cidade’, cujas áreas tiveram valorização galopante na primeira década do ano 2 mil do terceiro milênio.
A vítima que não terá seu nome revelado pois nem sabe que estou narrando tais fatos, trouxe alguns investidores paulistas, interessados em se instalarem na cidade. E o ‘batráquio’ se deu bem. Vendeu uma grande área e recebeu ‘cash’. Numa dessas transações, passou a vítima para trás, mas continuou a assediá-la para novos negócios, comprometendo-se a ‘acertar’ a pendência. Feito o negócio, tornou a passar a vítima para trás, mais uma, duas, três vezes, até que a vítima resolveu vingar-se do seu traidor. Como sempre, conseguiu novos compradores para uma grande área do ‘batráquio’, mas desta feita o cururu teria que ir à China, já que os investidores residiam em mansões, nas imediações de Pequim. O ‘batráquio’ entrou em êxtase e garantiu que pagaria as pendências com a vítima sob a condição de que ela o acompanhasse nessa longa viagem. A vítima, entretanto, disse-lhe que não poderia ir, mas tinha uma brasileira sua amiga e corretora, que havia conseguido a realização do negócio, que também morava há alguns Kms. de Pequim, que o receberia no aeroporto e o hospedaria em local próximo à sua casa para ficarem em permanente contato. Assim o ‘batráquio’ viajou para o outro lado do Planeta, levando uma cueca grande cheia de dinheiro, em notas de 50 e 100 dólares, devidamente instruído pela corretora Mary, quanto ao valor nominal das notas. O ‘batráquio’ levou cerca de 60 mil dólares, apenas para as despesas de hospedagem e  locomoção na China e pagamento de comissões, acertados com a corretora. Lá chegando encontrou a Mary no aeroporto com um cartaz de alerta, escrito em português, no qual se identificava.
- ‘Que mulher linda’, pensou o ‘batráquio’. - ‘Eu hoje vou me dar bem’... Recebeu um abraço e beijinhos no rosto gordo e com aquele bocão imenso deixou um pouco da sua ansiedade no rosto da bela Mary. Ela o alojou em seu carro e viajaram por cerca de duas horas para a zona rural e lá ela o hospedou numa ‘pousada’ de estrada. Conversaram, marcaram encontro para o dia seguinte e despediram-se. Como combinado ela voltou no horário aprazado e disse-lhe que os investidores haviam feito uma breve viagem, mas que estariam na pousada no dia seguinte à tarde, O ‘batráquio’ queixou-se de estar só, em lugar esmo, que não sabia falar mandarim, língua local, nem inglês e que tinha dificuldades de pedir as refeições. Ela quis saber o que ele gostaria de comer no café da manhã, no almoço ou no jantar e foi anotando o que era possível, de acordo com o cardápio que se encontrava no quarto da vítima. Anotou em mandarim o nome dos pratos pela ordem e disse: - Na hora, você diz para o garçon qual desses você quer, Cada um está em papeleta separada com um lembrete no verso: café da manhã, almoço e jantar. Assim fica fácil.
Como o ‘batráquio’ mostrou-se preocupado em ser furtado com a quantia que levara do Brasil, a Mary pediu que deixasse a grana com ela. Ele só iria precisar do dinheiro quando fosse pagar a conta da pousada que poderia ainda ser através do cartão internacional que portava. O ‘batráquio’ pegou a cueca com os 60 mil dólares e entregou a Mary, desculpando-se pelo fato de ter levado a grana na cueca. – Você sabe, né... Seguro morreu de velho, falou sorrindo, as bochechas a balançarem bestialmente.
Esta foi a última vez que o ‘batráquio’ viu a Mary, cujo nome verdadeiro era Lurdes e tratava-se de uma espécie de ‘pistoleira’, habituada a dar o golpe conhecido por ‘boa-noite, Cinderela’. Batráquio passou mais uma semana e como não tivesse como saber quem eram os investidores, muito menos onde encontrar aquela linda mulher, teve que gastar um dinheirão para voltar ao aeroporto e pegar o avião para São Paulo.
No dia seguinte ligou para a vítima que havia combinado tudo com a corretora de araque (uma mulher de programa que ele conheceu na Bahia e habituada a dar golpes), apenas buscando vingança. Uma pequena vingança para o mau caráter do ‘batráquio’ que nunca mais o procurou e mais: que não conta este fato a ninguém. Nem a pau! Afinal, ‘batráquio’ é o rei dos golpes e não chora no pé do caboclo, se é que me entendem os leitores...

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

'NARIZINHO', EM PALPOS DE ARANHA!

Em alegações finais ao STF, PGR pede condenação de Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo

Reuters 

NANDO DA COSTA LIMA - COLUNISTA VIP:

Moranga, Magassapo e Mamoneira

Nando da Costa Lima


- O senhor entendeu errado, seu Miguidônio, eu não quis falar que o senhor era especialista em puteiro, eu só disse que o senhor sabia tudo sobre os puteiros do passado de Vitória da Conquista.
- Mas eu sei porque sou um estudioso do assunto, e eu só cheguei a frequentar o Magassapo e a Mamoneira.  A Moranga eu só sei que existiu porque meus tios falavam sempre. Tinha um bar de um sujeito que era conhecido por Javanês. Não sei se ele era da ilha de Java, ou se assumiu a cidadania inspirado no conto de Lima Barreto. Ou até se foi um apelido dado pelos frequentadores da Moranga. Isto fica difícil de precisar porque na região do Planalto é pessoal é muito espirituoso. Às vezes já colocam o apelido pra confundir quem chega... Então, para o senhor não achar que eu fui um frequentador assíduo dos puteiros de Conquista, eu vou lhe contar um caso que aconteceu na Moranga. Como você sabe, é como se fosse uma trilogia: Moranga, Magassapo e Mamoneira. Foi numa época do concurso de Miss Brasil, tava sendo a bola da vez. O Cruzeiro, Manchete, todas as revistas da época só noticiavam esse concurso. Isso sem falar do rádio que ia cobrir o evento e transmitir pra todo canto. Nesse clima, Toni Turco, que era amigo do javanês do bar, resolveu quebrar a monotonia criando um concurso de beleza com as mulheres da Moranga. Teve até urna pra escolher a melhor.
- E quem ganhou esse concurso de beleza, Miguidônio?
- Ninguém! A notícia da tal votação pra escolher a “Puta do Ano” se espalhou pela cidade, as senhoras casadas não gostaram nada... E por isso, no dia do concurso do Turco, numa sexta feira, todas marcaram os maridos corpo a corpo. Não davam uma folga, teve até quem inventou uma viagem só pra tirar o marido daquela afronta contra a sociedade.  “Por que eles não vão fazer essas merdas na terra deles? Junta um turco e um javanês pra desmoralizar o concurso de Miss Brasil e fazer as senhoras da cidade passarem um vexame”. Pois é claro que se não fosse pela interferência delas, os maridos marcariam presença no “evento do ano”, que poderia até virar moda... Naquele tempo o povo era muito “raparigueiro”. Segundo meu tio, já tinha uma novilha cedida pelos fazendeiros, e os comerciantes dariam um radinho “consola corno”. Era pro 1º e 2º lugar do concurso. Mas como eu disse, as donas de casa jogaram um balde de água fria na brincadeira, ninguém pôde comparecer devido a “forças ocultas”.... Só quem ganhou foram as meninas da Moranga. É que a novilha do prêmio foi abatida e distribuída entre as moradoras da Moranga. Quanto ao radinho de pilha, este foi o motivo que abalou a amizade dos dois boêmios: o rádio sumiu! Uns dizem que foi o javanês que pegou pra presentear uma amante, outros falam que Toni perdeu o rádio num jogo... Pra você saber a verdade fica difícil. Até o concurso “Miss Puteiro” tem gente que acha que ocorreu no Magassapo.
- Tá bom, seu Miguidônio, o que o sr. Relatou agora já fica registrado e publicado. Isto se for verdade...
- Ô seu jornalistazinho de bosta, você acha que eu ia sair das “Três Janelas” (o último brega de Conquista) pra vir jogar conversa fora pra macho? Tá se fazendo de besta? Todo mundo de Conquista sabe que Miguidônio Madrinheiro nunca mentiu, só conta história com H...

PARA O BEM DA SUA SAÚDE E DA SAÚDE DAS FAMÍLIAS...

Construa uma cidade mais limpa: saiba como


Ascom/Prefeitura - Pode até parecer que um simples papel de bala no chão não faz diferença, mas o ato de jogar lixo nas ruas traz inúmeros malefícios. O acúmulo de lixo em bueiros ou bocas de lobo pode, por exemplo, hospedar insetos causadores de doenças ou até causar alagamentos em dias de chuva.
Segundo o secretário de Serviços Públicos, Ivan Cordeiro, o novo plano municipal de gerenciamento de resíduos já está sendo desenvolvido. A intenção é deixar ainda mais eficiente o processo de gestão de resíduos sólidos. “Com o plano, queremos construir as diretrizes que norteiam todo o processo de coleta, destinação final e reaproveitamento do lixo gerado na cidade”, afirma o secretário.
Mesmo antes da aprovação do novo plano, a Prefeitura tem investido em melhorias no tratamento de resíduos sólidos. Desde fevereiro deste ano o serviço de coleta foi ampliado, e novos Pontos de Entrega Voluntária foram criados em diferentes bairros. Mas para aumentar ainda mais a eficiência do serviço, a participação consciente da população também é fundamental.

Cerca de 300 toneladas de lixo são produzidas por dia em Vitória da Conquista, o que equivale a aproximadamente 1 quilo por pessoa. Com tanto lixo sendo produzido, atitudes simples como jogar o lixo em lixeiras públicas ou colocá-lo para fora em horários de coleta pode ajudar a evitar problemas maiores.
Para fazer a sua parte, fique atento aos horários de coleta do seu bairro, tente ao máximo diminuir a quantidade de lixo produzido e cuide bem dos espaços públicos. Assim, você ajuda a construir uma cidade mais limpa! Para mais informações, busque a Coordenação de Serviços Básicos pelo número (77) 3420-7006.

AGORA A VIA-BAHIA CAI CUMPRIR SEUS COMPROMISSOS?

MPF cobra duplicação da Rio-Bahia em Conquista

Texto e foto: BRG

O Ministério Público Federal (MPF), de Vitória da Conquista  requereu liminarmente que a Via Bahia apresente à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) os projetos e licenciamentos necessários à duplicação dos subtrechos 15 a 20 da BR-116 em até 90 dias.
A Via Bahia deverá executar as obras de ampliação da rodovia em até 180 dias da aprovação da ANTT para atender  a ação do MPF. O órgão federal considera ainda  que a não execução das obras traz riscos de acidentes aos usuários da BR-116.
O MPF afirma que após 8 anos a ANTT   deve assegurar aos usuários a adequada prestação de serviços de transporte terrestre e exploração de infraestrutura rodoviária, ainda não se mostrou eficiente para buscar a implementação das obras.
BNDES
A Via Bahia não tem como iniciar a duplicação sem o financiamento do BNDES. Em visita a Brasília, o prefeito Herzem Gusmão (PMDB) ouviu dos ministros Maurício Quintella (Transportes) e Itamar Franco (Governo) que o financiamento será garantido para a realização das obras de duplicação da BR-116, do trecho programado de 80 quilômetros, entre a entrada de Lucaia, até o acesso à cidade de Belo Campo.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

JÁ VAI TARDE!

PMDB expulsa senadora Kátia Abreu

Da Agência Brasil
Por unanimidade, a Comissão de Ética do PMDB decidiu hoje (23) expulsar a senadora Kátia Abreu (TO) do partido. De acordo com o presidente da comissão, Eduardo Krause, os membros do colegiado acompanharam por unanimidade o voto da relatora do processo, Rosemary Soares Antunes Rainha. A decisão da comissão foi comunicada de imediato ao presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR).
Foto: A Comissão de Ética do PMDB decidiu pela expulsão da senadora Kátia Abreu (TO) Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Em nota, Romero Jucá disse que o PMDB acatará a decisão da comissão. “O partido acatará de imediato a decisão do Conselho de Ética, que expulsou a senadora Katia Abreu. A medida demonstra nova fase de posicionamento do partido”, diz a nota. Com a decisão, a senadora deverá ter cancelado o registro de filiação dela à legenda.
O processo para expulsar a senadora Katia Abreu teve início em setembro do ano passado após ela ter votado contra a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff, contrariando orientação do partido. Ele foi a ministra da Agricultura na gestão de Dilma Rousseff. A senadora ainda tem feito críticas ao governo do presidente Michel Temer e se posicionado contra matérias enviadas pelo governo ao Congresso Nacional, como a reforma da Previdência. 
Para a comissão de ética da legenda, a senadora feriu o decoro. 
Em sua conta no Twitter, a senadora, que está fora do Brasil, afirmou "que ficará sem partido e que irá conversar com a população do Tocantins e "com as lideranças sérias do país antes de decidir o que será melhor para meu estado e o Brasil". "A minha expulsão não é uma punição, é biografia", disse.

JEREMIAS MACÁRIO - COLUNISTA VIP:

A CONQUISTA DOS DONOS DA CULTURA
 Jeremias Macário
A princípio, já sei, antecipadamente, que não serei apenas criticado, mesmo porque discordar faz parte da natureza humana e do debate democrático aberto a todos. Entretanto, muitos irão soltar impropérios e flechas venenosas com conotações depreciativas contra minha pessoa, do tipo rancoroso, imbecil, provocador e frustrado.
 Com minha idade avançada, já não me importo mais com as pedradas. Sou cidadão conquistense vivendo aqui há quase 27 anos. Procurei durante este tempo estudar as origens e a história desta terra, bem como, observar a prepotência vaidosa intelectual de muitos que se consideram donos da cultura e que se portam como deuses intocáveis. Existe muita presunção na cabeça de muita gente.
  O resultado disso é que tudo que se faz, ou se estar por fazer aqui em torno da cultura, tem que girar ao redor desses sacerdotes ilustres que comandam os rituais litúrgicos. Sem o aval deles, qualquer expressão ou trabalho artístico não consegue se sobressair e alcançar maior divulgação interna e externa. Para abrir passagem e ser prestigiado tem que pedir a benção deles.
  Antes de adentrar na questão concernente ao título de cunho opinativo, permitam-me uma pausa para uma observação. No último dia 21 (terça-feira), na Livraria Nobel, quando do lançamento da obra “A Guerra das Coronelas Sá Lourença e Isabelinha no Sertão da Ressaca – Vitória da Conquista”, do autor José Walter Pires, fiquei sem entender o porquê da secretária da Cultura não ter sido convidada a fazer parte da mesa das celebridades. Foi uma gafe, ou foi coisa proposital, premeditada? Afinal de contas, ela estava ali presente prestigiando um evento da sua pasta, representando toda a cultura do município. Eu só queria entender!

Governo Municipal participa da recepção ao Comandante Militar do Nordeste

Prefeito fala da importância das Forças Armadas

Na manhã desta quarta-feira, 22, o prefeito Herzem Gusmão e membros do Governo Municipal participaram da cerimônia de recepção do novo Comandante Militar do Nordeste, o general do Exército Artur Costa Moura. O evento foi realizado no Tiro de Guerra de Vitória da Conquista e contou com a presença de autoridades municipais e militares.
“É a oportunidade de conhecer o Tiro de Guerra. Como Comandante Militar do Nordeste, tenho sob a minha responsabilidade oito estados da Federação, e nada melhor que estar no local para ver como andam as atividades desenvolvidas”, explica o comandante. E completa: “O Tiro de Guerra 06/006, aqui em Vitória da Conquista, tem uma tradição muito forte, e até hoje eu não tinha tido a oportunidade de conhecê-lo.”
O comandante do Tiro de Guerra de Vitória da Conquista, subtenente Marlon Barros da Silva, destacou o constante apoio da Prefeitura Municipal e falou sobre a importância desse momento: “A presença de um general do Exército sinaliza que o Tiro de Guerra está no caminho certo, e cada vez mais a gente tem que se preparar e manter nossa recepção elevada. A cidade ganha no aspecto de autoridade, e quem sabe no futuro possa vir para cá uma Companhia ou um Batalhão.”
Operação-Pipa. 
 O prefeito Herzem Gusmão aproveitou a oportunidade para discutir com o Comandante a redução no número de veículos que executam Operação-Pipa no município, encabeçada pelo Exército Brasileiro. “Conquista é uma cidade que está quase 80% no semiárido. A Bahia tem 65,4 % de semiárido, nós temos quase 80%”, justifica. “Tivemos que implantar uma operação-pipa municipal, que gerou um equilíbrio e hoje não e temos mais reclamações”, conta o prefeito.

QUEM SÃO OS FRAUDADORES?

Operação Lateronis: PF combate desvios de verbas para o transporte escolar na Bahia e Minas Gerais

Fotos: Divulgação | PF
A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (23), em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria Geral da União (CGU), a Operação Lateronis que visa combater crimes de desvio de recursos públicos destinados à Educação no Centro Sul da Bahia. São nove mandados de prisão preventiva, quatro de prisão temporária, 13 mandados de medidas cautelares e 41 mandados de busca e apreensão na Bahia e em Minas Gerais. A operação conta com 160 policiais federais e 16 auditores da CGU.
Durante as investigações, iniciadas em 2013, foi apurado que três falsas cooperativas que pertenciam a um mesmo grupo, vencedoras de licitações recorrentes, desviavam recursos públicos obtidos através de contratos celebrados com diversos municípios, na área de transporte, sobretudo escolar. Com os dados obtidos foi possível verificar que essas cooperativas serviam apenas de “fachada”, não havendo concorrência entre elas uma vez que as vencedoras eram definidas previamente.
Entre os anos de 2010 e 2016, a organização criminosa investigada obteve aproximadamente R$ 140 milhões em contratos, dos quais teriam sido desviados cerca de R$ 45 milhões em razão das fraudes apuradas.  Parte dos valores recebidos pelas cooperativas era repassada a servidores públicos, no intuito de corromper agentes políticos e interferir em decisões dos poderes Executivo e Legislativo municipais, além de financiar ilicitamente campanhas eleitorais como forma de se manterem dominantes no poder.
O grupo chegava a decidir os candidatos que concorreriam aos cargos eletivos nos municípios de sua atuação, formação das coligações locais, secretariado a ser nomeado pelos prefeitos e até mesmo se as Câmaras Municipais deveriam ou não aprovar as contas do município. Uma espécie de atuação paralela que influenciava decisões públicas a favor de interesses ligados ao esquema criminoso.
Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e fraude à licitação.
O nome LATERONIS, é uma referência aos soldados da Roma antiga, que guardavam as laterais e as costas do imperador e que, de tanto estarem ao lado do poder, passaram a acreditar que eram o próprio poder e que podiam atuar de forma impune ao cometerem delitos contra os mais pobres.