DESTRUIÇÃO DOS SÍMBOLOS
CIVILIZATÓRIOS, A NEGATIVA MARCA DO SÉCULO XXI
Ricardo De Benedictis
Com a escalada de destruição dos
símbolos nacionais – que representam a trajetória histórica dos EUA – Estados Unidos
da América, ficamos a cismar sobre a sanha irracional da humanidade, se
tomarmos como exemplo a destruição da Biblioteca de Alexandria, nos primórdios da era, bem como da destruição das
estátuas de Stalin, nas antigas repúblicas soviéticas, de Saddam Hussein – no Iraque,
de estátuas do Buda pelo ISIS (Estado Islâmico), mais recentemente, agora com a
derrubada e agressões à estátua do soldado na Virginia – EUA.
Estes últimos atos insanos nos levam
a refletir, se desse a louca no mundo e seja lá quem fosse, tomasse a atitude
de destruir as pirâmides do Egito ou mesmo, as pirâmides Aztecas, no México, as
pinturas rupestres da Serra da Capivara, no Piauí (Brasil), que homens e
mulheres ou trans, teriam tais atitudes e quais seriam suas motivações?
Francamente, imagine alguém tentar destruir a imagem de um santo ou santa da
igreja católica (e já o fizeram muito), aqui e até na Europa... Que mundo é
esse no qual vivemos, se é que vivemos, de fato!
Pois bem. É esse tipo de algoz que
dificulta o crescimento da raça humana. O fanatismo religioso, o preconceito
racial e de gênero, o fanatismo político, a falta de respeito para com o
próximo, a falta de solidariedade, o desamor, a ambição desmedida, a busca do
poder pelo poder, enfim os sentimentos mais irracionais povoando o universo
daqueles que se julgam racionais.
É isso. Não aplaudamos tais
iniciativas. O nosso dever é manter aquilo que encontramos e tentar melhorar a
nossa civilização. Temos até medo em falar em Democracia porque a palavra é
utilizada pelos que a odeiam e desejam implantar suas ditaduras de fundo de
quintal. E o exemplo dos norte-americanos é péssimo. Diagnosticado um psicopata
que pensa que pode tudo, Donald Trump troca insultos e ameaças com dois
psicopatas da Coréia do Norte – Kim-Jon-Un e da Venezuela – Nicolás Maduro,
protagonizando uma ópera bufa, no sentido da tragicomédia, mas (a exceção da
Venezuela) que pode levar o Planeta a um grande cataclisma. Fato que torcemos para que não aconteça. Como
espectadores e impotentes, de noticiário em noticiário, esperamos por um
entendimento entre loucos, muito pouco provável, apesar de não ser impossível.
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