PT e PSOL boicotarão posse de Bolsonaro
BOLSONARO NO DIA DA VITÓRIA! |
SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Partido dos
Trabalhadores (PT) anunciou na manhã desta sexta-feira (28) que seus
deputados e senadores não participarão da cerimônia de posse de Jair
Bolsonaro (PSL). Pelo Twitter, Juliano Medeiros, presidente do PSOL,
também disse que a bancada do seu partido vai se ausentar-se do evento.
Segundo nota do PT, o resultado das urnas é legítimo, entretanto
"isso não impede [o PT] de denunciar que a lisura do processo eleitoral
de 2018 foi descaracterizada pelo golpe do impeachment, pela proibição
ilegal da candidatura do ex-presidente Lula e pela manipulação criminosa
das redes sociais para difundir mentiras contra o candidato Fernando
Haddad".
O partido também diz que a ausência na cerimônia é um ato de resistência, em protesto a "discursos e ações que estimulam o ódio, a intolerância e a discriminação. Não aceitamos que tais práticas sejam naturalizadas como instrumento da disputa política".
O comunicado é assinado por Gleisi Hoffmann, presidente do PT e deputada federal eleita, Lindbergh Farias, líder do PT no Senado, e Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara.
Em seu perfil pessoal no Twitter, Juliano Medeiros, presidente do PSOL, disse: "Como é de praxe, o TSE convidou toda a bancada do PSOL para a posse do novo presidente. Mas como prestigiar alguém que despreza os direitos humanos, promete colocar o Brasil de joelhos diante dos EUA e destruir os direitos sociais? Não vamos à posse. Nossa resistência já começou".
No dia 1º, data da posse de Bolsonaro, apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva planejam fazer um ato em frente à sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula cumpre pena.
A assessoria do PT não confirmou se haverá a participação de parlamentares nas manifestações no dia 1º em Curitiba.
O PT possui a maior bancada na Câmara dos Deputados: são 56 deputados federais; no Senado, elegeu quatro representantes. A atual bancada do PSOL tem seis deputados e crescerá para dez na próxima legislatura.
O partido também diz que a ausência na cerimônia é um ato de resistência, em protesto a "discursos e ações que estimulam o ódio, a intolerância e a discriminação. Não aceitamos que tais práticas sejam naturalizadas como instrumento da disputa política".
O comunicado é assinado por Gleisi Hoffmann, presidente do PT e deputada federal eleita, Lindbergh Farias, líder do PT no Senado, e Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara.
Em seu perfil pessoal no Twitter, Juliano Medeiros, presidente do PSOL, disse: "Como é de praxe, o TSE convidou toda a bancada do PSOL para a posse do novo presidente. Mas como prestigiar alguém que despreza os direitos humanos, promete colocar o Brasil de joelhos diante dos EUA e destruir os direitos sociais? Não vamos à posse. Nossa resistência já começou".
No dia 1º, data da posse de Bolsonaro, apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva planejam fazer um ato em frente à sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula cumpre pena.
A assessoria do PT não confirmou se haverá a participação de parlamentares nas manifestações no dia 1º em Curitiba.
O PT possui a maior bancada na Câmara dos Deputados: são 56 deputados federais; no Senado, elegeu quatro representantes. A atual bancada do PSOL tem seis deputados e crescerá para dez na próxima legislatura.
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