terça-feira, 11 de dezembro de 2018

CONQUISTA EM FOCO:

Chuvas dão vida ao Rio Pardo

BRG - A foto ao lado que ilustra a matéria foi enviada pelo engenheiro Roberto de Carvalho ao colega, também engenheiro, José Antonio titular da Secretaria de Infra Estrutura.
E mostra que o Rio Pardo, na região de Inhobim, em Vitória da Conquista, já recebe um grande volume de água. O flash foi feito nas proximidades do local onde foi elaborado o projeto para a construção da barragem.
Ana
Este ano, no mês de setembro, o prefeito Herzem Gusmão (MDB) e o deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB), em audiência na Ana – Agência Nacional de Águas, foram informados com exibição de documentos, vídeos e laudos técnicos, que o problema do Rio Pardo, era devido a brutal queda do índice pluviométrico nas regiões dos estados de Minas Gerais e Bahia.
A luta pela construção da barragem foi retomada pelo atual prefeito Herzem Gusmão que vem dando continuidade ao projeto deixado pela gestão anterior. O projeto se fosse elaborado hoje custaria R$ 10 milhões e demandaria mais de dois anos para conclusão.
PAC
Em audiência realizada no mês passado em Brasília, com o presidente Michel Temer, o prefeito entregou o projeto ao presidente com pedido para que fosse incluído no PAC para  2019.
O encontro com o presidente foi possibilitado pelo ex-governador Nilo Coelho (PSDB), que acionou o deputado federal Arthur Maia (DEM).
O presidente imediatamente despachou para o Ministério do Planejamento solicitando a possibilidade de inclusão no PAC. Para inclusão no orçamento do próximo ano não haveria mais tempo.

Secretário de agricultura faz análise das chuvas na zona rural

Reprodução do site da PMVC
Meses atrás, a situação da falta de água na zona rural de Vitória da Conquista era preocupante. No mês de agosto deste ano, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), decretou situação de emergência em Conquista e mais 28 municípios do sudoeste baiano por consequência dessa longa estiagem. Em algumas localidades do município, como Bate Pé e Cercadinho, a escassez era absoluta.
Ao longo da última semana, a situação de seca em toda a região sudoeste foi aplacada pela grande quantidade de chuva. Em uma única localidade, o índice chegou a 129 milímetros cúbicos de água em um único dia, o que representa, para efeitos de comparação, algo próximo da média mensal de todo o município que é a de 135 milímetros cúbicos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Para o Secretário Municipal de Agricultura, Paulo César de Andrade Oliveira, a chuva tem sido providencial em áreas recém-afetadas pela seca. No distrito de Bate pé, há 43 km da sede do município, a água foi suficiente para preencher um açude que atende os cerca de 10.000 habitantes do distrito e do seu entorno. “Por determinação do prefeito municipal, fizemos uma importante intervenção em um açude daquela comunidade. Os trabalhos de desassoreamento foram interrompidos pela chuva, mas, mesmo assim, conseguimos em tempo revitalizar e garantir àquela população água por muitos e muitos anos”, explica Paulo César.
Sobre os principais desafios da Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri) durante essa época do ano, o gestor afirma haver mais benefícios com a chuva do que os transtornos que podem ser causados pelo seu excesso. No entanto, admite que a situação das vias e estradas vicinais pode comprometer o tráfego de veículos e a rotina dos moradores. “Estamos trabalhando de forma sistemática para atender a população quanto à infraestrutura e recuperação das estradas rurais. O que vamos fazer agora é reestabelecer as vias para que não haja maiores transtornos, mas reitero que a chuva tem sido muito bem vinda. Podemos fazer estradas, mas não podemos trazer a chuva”, afirma o secretário.
Paulo César ainda considera que o abastecimento de água potável para consumo humano, continuará intensificado com a “operação carro – pipa” da Prefeitura Municipal e também através os carros do Ministério da Defesa. “Apesar da chuva, a água das barragens, não é apropriada para beber e cozinhar alimentos. Ela serve principalmente para a agricultura e os animais, o que é algo muito importante. Já a água que é entregue nos carros pipa é tratada pela Empresa Baiana de Saneamento e Águas (Embasa), em um convênio feito com a Prefeitura que paga por ela”, informa o secretário.

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