SAL
MARINHO E SAL REFINADO DE COZINHA:
DIFERENÇAS, BENEFÍCIOS E MALES À SAÚDE
Ricardo De
Benedictis
Sempre ouvi comentários entre nossos familiares (pais.
alguns irmãos e amigos), sobre os males causados o pelo Sal natural, aquele
encontrado nos mares (no Brasil, o maior produtor do sal marítimo é o Rio
Grande do Norte, principalmente nas salinas de Mossoró e Areia Branca). A Bahia
já foi grande produtor de Sal Marinho e sua maior salina encontrava-se em
franca produção em Salinas da Margarida, a pouco mais de 50 Kms. do Terminal de
Bom Despacho, na Ilha de Itaparica. Salinas da Margarida fica à direita, já na
parte continental, após a ponte sobre o mar, em direção a Nazaré das Farinhas e
à BR-101.
FAMILIA CHAGAS: Nossa origem familiar materna tem
muito a ver com Salinas da Margarida, cujo gerente, já na curva final do seu
apogeu, foi o meu avô - MANOEL RICARDO DAS CHAGAS, conhecido e respeitado Cel.
Ricardo Chagas, por longa data. E por essa e por outras, em nosso ambiente
familiar, ouvíamos conselhos da minha mãe Profª Nadir – primeira professora
formada a lecionar em Poções e que tem um colégio batizado com seu nome na
cidade de Poções/Bahia, onde nascemos, à respeito do consumo do sal , bem como
tais diferenças da composição de produto tão essencial para a dieta humana. Ela
costumava dizer: “O sal marítimo é puro e não leva produtos químicos, enquanto
o sal de cozinha passa por processos industriais que o contaminam de alguma
forma, pela adição indesejável de uns e pela perda da maioria essencial da sua
composição”. Recebi ontem, repassado pela minha douta irmã, Stella Maria De
Benedictis, um vídeo em que se comenta os males do sal de cozinha e lhe prometi
pesquisar um artigo que contivesse diferenças do sal de cozinha e do sal
marítimo, etc. E se formos um pouco radicais transformaremos nossa vida num
inferno e acabaríamos contraindo uma doença terrível que é a DEPRESSÃO. Quem
puder, entretanto fazer sua própria comida em casa e utilizar-se do SAL
MARINHO, certamente terá ganhos em sua saúde. Difícil será educar nossas
crianças com esse sentimento! Vamos ao que interessa sobre o assunto. Encontrei
muitas referências importantes sobre o tema e separei um para que os leitores
saibam as diferenças e as conveniências de uso, quantidade. Etc. Ressalvo, por
oportuno, que na vida atual é muito difícil seguir à risca os cuidados com a
saúde, tendo em vista que fomos evoluindo na industrialização em geral, em
particular na indústria de alimentos, temos hábitos de freqüentar bares e
restaurantes, cujos pratos nem sempre obedecem tais preocupações. Daí porque é
bom estarmos sempre alerta.
INFORMAÇÕES:
https://www.jasminealimentos.com/wikinatural/sal-refinado-x-sal-marinho/
Entenda a diferença entre sal refinado e sal marinho
Redação - em 22 de maio
de 2014
Já faz algum tempo que o sal passou
a ser visto como o grande vilão da alimentação. Afinal, quando consumido em
excesso, pode causar doenças cardiovasculares, hipertensão, cálculo renal,
entre outros sérios problemas de saúde. Porém, quando consumido na medida
certa, ele também pode deixar de ser vilão para virar um parceiro e, assim,
trazer benefícios para o nosso organismo. Essa mudança começa na substituição
do sal refinado pelo sal marinho.
Entre os benefícios do sal,
destaca-se a sua fundamental participação na função biológica das células e no
equilíbrio de fluídos, além de fornecer minerais importantes para o nosso
organismo. Mas para que o sal seja realmente benéfico, é necessário controlar a
quantidade do seu consumo no dia a dia, a qual não deve exceder o limite de 5
gramas (aproximadamente uma colher de chá) diárias, conforme recomendação da
Organização Mundial da Saúde (OMS).
A diferença entre sal marinho e sal refinado
O sal refinado, assim como o
sal marinho, é obtido através da evaporação da água do mar. Porém, o sal
refinado passa por um processo térmico para que a sua umidade final fique em
0,05% e, também, pelos processos de refinamento e branqueamento. Em ambos, o
sal perde quase todos os traços de microelementos ou oligoelementos (que inclui
o iodo) e só permanece com uma alta taxa de sódio. E tanta mudança que, após o
refinamento, o sal precisa passar por um processo de iodação, já que a
deficiência dessa substância no organismo pode desencadear o desenvolvimento de
doenças como bócio e outras anomalias.
Já o sal marinho não passa
por nenhum desses processos, seja ele térmico, de refinamento e ou
branqueamento e, portanto, mantém todos os microminerais e nutrientes que o sal
refinado acaba perdendo, inclusive o iodo. Além disso, o sal marinho também
possui um sabor menos salgado do que o sal refinado e não sofre adição de
nenhuma substância química. Assim, o sal marinho permanece com cor e tamanho
diferentes do refinado. No máximo, ele é moído para que o seu uso possa ser
feito no preparo de alimentos. O sal grosso, comum em
churrascos, é um tipo de sal marinho que passou por processo de moagem para
reduzir o tamanho dos cristais de sal, mas não por tratamento químico.
Além disso, o sal marinho é composto
de:
- 55,5% de cloreto
- 30,8 % de sódio
- 7,7% de sulfato
- 3,7% de magnésio
- 1,2% de cálcio
- 1,1% de potássio
Sal rosa do Himalaia também é sal marinho
É importante ressaltar que nem todo
sal marinho é extraído a partir da água do mar. O sal rosa do Himalaia é um
exemplo de produto que, embora não seja retirado diretamente do mar, uma vez
que é extraído de depósitos milenares nas cadeias de montanhas do Himalaia, é
considerado um sal marinho. A definição de sal marinho é de um sal que não passou
por processamento e por isso mantém seu valor nutritivo e as características
originais de sabor, textura e coloração, não sua origem marítma.
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