domingo, 1 de abril de 2018

O POVO PERGUNTA: TAIS PRISÕES ERAM MESMO NECESSÁRIAS?


PRESOS NA OPERAÇÃO SKALA, FORAM SOLTOS, DOIS DIAS DEPOIS!!
G1 - Foram soltos neste sábado (31) em São Paulo nove presos na Operação Skala. A libertação se deu após decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre os presos estavam dois amigos do presidente Michel Temer – o advogado José Yunes, ex-assessor especial da Presidência da República, e João Baptista Lima Filho, ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo.
Nove dos presos estavam desde quinta-feira (29) na sede da PF em São Paulo (veja a relação abaixo) e uma no Rio, Celina Torrealba.
Deixaram às 23h50 deste sábado a prisão na sede da PF em São Paulo após o ministro Barroso expedir o alvará de soltura:
O ex-ministro e ex-deputado Wagner Rossi deixa a sede da PF em São Paulo (Foto: Reprodução/GloboNews)
    O ex-ministro e ex-deputado Wagner Rossi deixa a sede da PF em São Paulo (Foto: Reprodução/GloboNews)
  • José Yunes, advogado, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer;
  • Antônio Celso Grecco, empresário, dono da empresa Rodrimar;
  • João Batista Lima, ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo e amigo de Temer;
  • Wagner Rossi, ex-deputado, ex-ministro e ex-presidente da estatal Codesp;
  • Milton Ortolan, auxiliar de Wagner Rossi;
  • Eduardo Luiz de Brito Neves, proprietário da MHA Engenharia;
  • Maria Eloisa Adensohn Brito Neves, sócia nas empresas MHA Engenharia e Argeplan;
  • Carlos Alberto Costa, sócio fundador da Argeplan e ex-sócio da AF Consult Brasil;
  • Carlos Alberto Costa Filho, sócio da AF Consult Brasil
Os presos em São Paulo saíram juntos. Eles abriram mão de fazer o exame de corpo de delito para poderem ser liberados mais rapidamente. O único a falar com a imprensa foi o ex-deputado e ex-ministro Wagner Rossi.
"Apenas confirmar o que eu falei na entrada, que não tinha nada a ver comigo, isso foi confirmado e eu agradeço pela presteza com que o ministro Barroso liberou a todos nós", afirmou o ex-ministro.
A operação foi deflagrada dentro do inquérito que investiga se empresas do setor portuário, em especial a Rodrimar, pagaram propina para serem beneficiadas com um decreto presidencial assinado por Temer. O presidente nega qualquer irregularidade no decreto.
As prisões temporárias dos alvos da operação terminariam na próxima segunda-feira (2), mas, já neste sábado, a Procuradoria Geral da República enviou a Barroso um pedido para que as prisões fossem revogadas.
No pedido, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que o objetivo das prisões, de instruir as investigações em curso, já havia sido cumprido.

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