Equipe de cientistas descobre enzima que se alimenta de plástico
Enzima é capaz de revolucionar o processo de reciclagem e eliminar milhões de toneladas de plásticos que poluem o planeta e matam animais.
G1 - Uma equipe internacional de cientistas desenvolveu uma enzima capaz de
revolucionar o processo de reciclagem, e eliminar milhões de toneladas
de plásticos que poluem o planeta e matam animais.
Volta e meia, baleias e pássaros comem plástico por engano. Ao contrário da nova enzima, os animais não conseguem digerir o material e morrem. A bactéria que se alimenta de plástico foi encontrada sem querer há dois anos num centro de reciclagem do Japão. A Ideonella sakaiensis produz uma enzima que dissolve o PET usado na fabricação de garrafas e, por isso, recebeu o nome de PETase.
Os cientistas estudaram essa enzima com um raio-X de brilho bilhões de vezes mais forte que o Sol e descobriram que podiam modificar essa substância e aumentar a eficiência dela.
A PETase mutante devora o plástico - a enzima faz em dias o que na natureza decompõe em séculos. Mas o PET não desaparece: ele é quebrado em partes menores e isso pode fazer com que o reaproveitamento do plástico seja mais eficiente.
A cada minuto, um milhão de garrafas são vendidas em todo o mundo e nem 15% são recicladas. O material perde qualidade durante o processamento. A PETase reduziria os plásticos aos componentes principais, prontos para serem usados outra vez.
O brasileiro Munir Skaf, da Unicamp, participou da pesquisa: “A contribuição do trabalho nosso foi na compreensão do funcionamento dessa enzima e na engenharia na melhoria dessa enzima para torná-la mais eficiente”.
Os cientistas acreditam que podem melhorar ainda mais a PETase, para que possa, no futuro, ser desenvolvida em grande escala. A ideia é que o apetite da enzima por plástico aumente - mas também que o nosso diminua.
Volta e meia, baleias e pássaros comem plástico por engano. Ao contrário da nova enzima, os animais não conseguem digerir o material e morrem. A bactéria que se alimenta de plástico foi encontrada sem querer há dois anos num centro de reciclagem do Japão. A Ideonella sakaiensis produz uma enzima que dissolve o PET usado na fabricação de garrafas e, por isso, recebeu o nome de PETase.
Os cientistas estudaram essa enzima com um raio-X de brilho bilhões de vezes mais forte que o Sol e descobriram que podiam modificar essa substância e aumentar a eficiência dela.
A PETase mutante devora o plástico - a enzima faz em dias o que na natureza decompõe em séculos. Mas o PET não desaparece: ele é quebrado em partes menores e isso pode fazer com que o reaproveitamento do plástico seja mais eficiente.
A cada minuto, um milhão de garrafas são vendidas em todo o mundo e nem 15% são recicladas. O material perde qualidade durante o processamento. A PETase reduziria os plásticos aos componentes principais, prontos para serem usados outra vez.
O brasileiro Munir Skaf, da Unicamp, participou da pesquisa: “A contribuição do trabalho nosso foi na compreensão do funcionamento dessa enzima e na engenharia na melhoria dessa enzima para torná-la mais eficiente”.
Os cientistas acreditam que podem melhorar ainda mais a PETase, para que possa, no futuro, ser desenvolvida em grande escala. A ideia é que o apetite da enzima por plástico aumente - mas também que o nosso diminua.
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