LANÇAMENTO DE
“ANDANÇAS” EM
NOITE CULTURAL NA REGIS
PACHECO
No próximo dia 14 de junho, a partir das 20
horas, vamos ter uma noite cultural com o lançamento do livro “ANDANÇAS”, a
mais nova obra do jornalista e escritor Jeremias Macário que dessa vez mistura
ficção com realidade, ao contrário do “Conquista Cassada” que foi um trabalho
de pesquisa sobre a ditadura civil-militar em Vitória da Conquista, na Bahia e
no Brasil e vai estar lá no evento.
Na ocasião, vai ocorrer também o lançamento
do nosso “CD Sarau A Estrada” com cantorias de artistas da música, causos e
declamações de poemas. Para completar, a artista plástica Elizabeth David vai
abrilhantar mais ainda a noite com uma exposição de seus belos quadros.
Portanto, vai ser uma noitada cultural com a apresentação de várias linguagens
artísticas, na Casa Regis Pacheco, na Praça Tancredo Neves.
“Andanças”
Contos, causos, histórias
e versos, “Andanças”é um livro que mistura ficção com realidade, ou, como
queira, um fantástico realístico, mas que também contém pesquisas em temas
específicos,romanceados e curiosos sobre a ditadura civil-militar de 1964, e na
viagem título “Pelas Brenhas do Mundo” de um anônimo andarilho mochileiro das
décadas de 60 e 70, os anos livres e revolucionários que mudaram hábitos,
costumes e conceitos ultrapassados.
Sem a preocupação com estilo ou escola
literária, o livro “Andanças”, de 368 páginas, formato de 16 cm por 23,5 cm,
capa em quatro cores, ilustrações no miolo e arte final de Beto Veroneza, pode
ser lido de trás pra frente, de qualquer ponto, sem sequência linear. Tem também poemas, muitos dos quais já foram
musicados por artistas locais, como Walter Lajes, Papalo Monteiro e Dorinho
Chaves.
A obra do autor, que já escreveu “Terra
Rasgada”, “A Imprensa e o Coronelismo no Sudoeste” e “Uma Conquista Cassada –
Cerco e Fuzil na Cidade do Frio”,retrata cenas do Nordeste, do homem do campo,
do retirante da seca, da coivara, do jeito matuto catingueiro; e fala de amor, ódio, raiva, tempo, saudade,
mulheres, erotismo, vida e morte.
Sobrou ainda espaço
para a cultura da corrupção, da gatunagem e do levar vantagem em tudo. Nos
versos rolam a imaginação, o fingimento, o olho visível no invisível e o foco
no real e no irreal. Trata-se de uma publicação colaborativa (muitos amigos
assinaram o “Livro de Ouro”, numa espécie de pré-venda), onde o leitor vai curtir
e viajar na imaginação, sem regras. A obra nasceu da veia jornalística do autor
e tem o tempero realístico e sentimental.De um modo sutil, é também um
autorretrato da sua vida em alguns contos e causos.
Entre outros lançamentos, trabalhos, artigos,
crônicas e comentários,“Andanças” é mais uma publicação que demandou dedicação
e sacrifício, mas também contou com a ajuda de muitos amigos que alavancaram o
trabalho literário.
“Conquista Cassada”
Sobre “Uma Conquista
Cassada”, de 460 páginas, o livro fala
da ditadura civil-militar (1964-1985) em Vitória da Conquista dentro do
contexto nacional do que foi o regime na Bahia e no Brasil com todas suas cenas
de prisões, torturas, horrores, mortes e desaparecidos políticos, vítimas da
brutalidade de uma época que não pode mais acontecer em nosso país.
O trabalho, que também estará presente no
lançamento de “Andanças”, para possível aquisição do leitor, foi lançada há cinco
anos pela editora da Assembleia Legislativa da Bahia,com
apoio do deputado estadual Jean Fabrício.
A pesquisa é de fundamental importância histórica para jovens estudantes,
professores, interessados e estudiosos do assunto, para que tomem consciência
dos fatos que ocorreram no período tenebroso onde a liberdade foi substituída
pela repressão.
Conheça de perto como se deu a ditadura em
Vitória da Conquista com relatos inéditos que nenhum outro livro já contou. Na
verdade, “Uma Conquista Cassada” são seis livros em um que também faz tributo à
década de 60 quando o novo tomou o lugar do velho com novas ideias que
revolucionaram o mundo. Texto: Jeremias Macário
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