Por telegramas, Cuba e governo Dilma negociaram o Mais Médicos
O jornal Folha de S. Paulo revelou nesta quarta-feira (21) telegramas da embaixada brasileira em Cuba que reconstituem a negociação com o Brasil para a criação do Mais Médicos.
Os documentos revelaram, por exemplo, que o programa foi proposto pelo governo cubano. Na semana passada, o país decidiu deixar o Mais Médicos depois de exigências feitas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).
Os telegramas mostraram ainda que o programa já era negociado um ano antes de a então presidente Dilma Rousseff (PT) apresentá-lo à sociedade brasileira.
As negociações com Cuba foram sigilosas para evitar reações e críticas por parte de entidades médicas.
Para não precisar de aval do Congresso, o Brasil decidiu dar um “jeitinho”: na última hora, triangulou o acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Pelo contrato, o país paga à Opas, que repassa o dinheiro a Cuba, que contrata os médicos.
Do total que recebe, Havana paga uma parte ao médico (cerca de um quarto), e retém o restante dos recursos.
Os documentos revelaram, por exemplo, que o programa foi proposto pelo governo cubano. Na semana passada, o país decidiu deixar o Mais Médicos depois de exigências feitas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).
Os telegramas mostraram ainda que o programa já era negociado um ano antes de a então presidente Dilma Rousseff (PT) apresentá-lo à sociedade brasileira.
As negociações com Cuba foram sigilosas para evitar reações e críticas por parte de entidades médicas.
Para não precisar de aval do Congresso, o Brasil decidiu dar um “jeitinho”: na última hora, triangulou o acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Pelo contrato, o país paga à Opas, que repassa o dinheiro a Cuba, que contrata os médicos.
Do total que recebe, Havana paga uma parte ao médico (cerca de um quarto), e retém o restante dos recursos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário