PF faz operação que apura lavagem de dinheiro e crime eleitoral em MG
RESUMO DA NOTÍCIA
- PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao petista Fernando Pimentel
- Segundo a PF, o esquema teria movimentado R$ 3 milhões e contou com participação de empresa no Uruguai
Batizada de Monograma, a ação desta segunda é um desdobramento de outra operação, a Acrônimo, realizada em 2015. A 32ª Zona Eleitoral, em Belo Horizonte, expediu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Pimentel, na capital, dos quais 2 já foram cumpridos.
Segundo a PF, o esquema teria movimentado R$ 3 milhões e contou com participação de empresa no Uruguai. As investigações que levaram à Monograma apontaram, de acordo com a PF, “possíveis delitos eleitorais, nos quais empresas de consultoria, mediante a simulação de prestação de serviços, teriam sido usadas para o recebimento de vantagens ilícitas em montante superior a R$ 3 milhões”.
Depoimentos em delações premiadas indicam que “valores recebidos decorreram de atuação de agente político em benefício de negócios de empresa brasileira no Uruguai”, completou a PF.
Segundo a corporação ainda, “em razão de novo entendimento jurisprudencial, as investigações anteriormente eram conduzidas pelo Superior Tribunal de Justiça, passaram a tramitar na 32ª Zona Eleitoral em Belo Horizonte a partir de em junho de 2019”.
OUTRO LADO
O advogado Eugênio Pacelli, que
defende Fernando Pimentel, enviou uma nota ao jornal O Estado de São
Paulo. “Estranhamos a medida, que se refere a fatos de 2014. E a
Operação Acrônimo já adotou todas as medidas possíveis. Estamos
contribuindo, colocando tudo à disposição, apesar do excesso que
caracteriza essa busca e apreensão.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário