sábado, 22 de abril de 2017
COLUNISTA VIP:
Nando da Costa Lima
Ano que vem nós vamos ter que voltar às urnas, isso se sobrar alguém solto. Mas eles sempre dão um jeito… Geralmente só sobra para os “bois da piranha”, com os caciques a coisa é diferente. É até capaz de a Lava Jato ir por água abaixo.
Existe aquele político que nessa época torna-se o mais humilde dos homens. Tem aquele que promete até o que não tem. Uns ficam puritanos, outros rasgadamente liberais. Alguns tornam-se espiritualistas, tem até aquele que toma scotch o ano inteiro mas ao aproximar-se das eleições torna-se bebedor e conhecedor de pinga pura, e como vocês sabem, a cachaça é um dos três dos maiores cabos eleitorais do País. Os outros dois, apesar de competentíssimos na arte de conseguir votos, perdem de longe pra “pinguinha”, são eles: cerveja e jurubeba. Na caça ao voto tudo é permitido. e eu acho natural desde quando os caçadores eleitos (perdão, candidatos) desenvolvam um trabalho sério a favor do meio que o elegeu. Sabemos que existem pessoas bem-intencionadas, que submetem-se até perder o prestígio adquirido ao longo dos anos apenas com a finalidade de servir, digo isso porque é natural na política um “Sacana” subir num palanque e arrasar com a vida particular de um homem íntegro, apenas por ser um adversário político. Mas aí já é politicagem, a safadeza vigorando em prol do interesse próprio, infelizmente é o que não falta (e não tem graça nenhuma). Antes as eleições eram disputadas apenas por políticos, ou seja, homens voltados exclusivamente ao poder público. Hoje está tudo mudado, o candidato além de político, tem uma profissão à parte, o que melhorou bastante o nível. Não venha me corrigir dizendo que “o homem é um animal político”, pois eu estou careca de saber e essa frase já encheu o saco de tanto ser usado por pseudointelectuais que vivem de frases feitas. A política que eu estou falando, todo mundo sabe qual é. Mas continuando a conversa, o político hoje pode ser cantor, médico, poeta, intelectual, trabalhador braçal, etc. E todos eles, naturalmente, chegam a se lançar candidatos graças ao seu bom desempenho profissional. O difícil é ser bom nas duas coisas, e passam a ser apenas um verdadeiro politiqueiro, como tantos outros que tentam e conseguem, mas não permanecem no poder. Uns por incompetência e outros tão idiotas que não conseguem nem enganar, não por serem íntegros, mas por burrice mesmo.
Na minha opinião, o pior sufoco que um candidato passa é quando chega a hora da convenção, não deve ser fácil ser rejeitado pelos companheiros de partido. Já imaginou, é a mesma coisa que sua família pedir pra você não usar o nome. Ou você não vale nada ou então é a família que não presta. Isto é, a não ser que seja como em cidades que a família é tão desunida ao ponto de ninguém saber quem é o patriarca. As armas usadas para se eleger, desde que você não mate ninguém, não leve ao suicídio, nem entre na vida particular; tudo é válido, como sempre foi nas eleições. Como já disse um famoso político: “o único erro que um político pode cometer é perder a eleição!”.
Será que ele estava certo? Parece que tava prevendo a merda que vinha pela frente.
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