INCÊNDIOS CRIMINOSOS EM CONQUISTA
CAUSAM CORRIDA ÀS EMERGÊNCIAS DOS HOSPITAIS
Ricardo De Benedictis
Parte da população de Vitória da Conquista, na Bahia, seguindo uma tradição dos povos originários, a qualquer sinal de acúmulo de lixo em localidades, crescimento da vegetação, aparecimento de mosquitos, etc ateiam fogo nos terrenos baldios, nas encostas ou nos montes de lixo que a própria população produz, numa prova evidente da sua inaptidão em conviver com um mínimo de noção de respeito para com seus vizinhos e para com suas próprias famílias, causando incêndios de proporções descontroladas, além de muita fumaça tóxica, esta última, responsável pela procura de prontos socorros nos hospitais, numa cidade em que tais atendimentos deixam a desejar, principalmente para crianças e idosos, os mais vulneráveis a esse tipo de ocorrência.
O pior de tudo é que os criminosos julgam-se no direito de atear fogo, a qualquer hora do dia ou da noite, principalmente próximos das suas próprias residências. Estes fatos são mais preponderantes quando se aproxima o verão, quando ventos fortes costumam varrer a cidade, tornando insuportável a inalação da fumaça e os males decorrentes, sem que as autoridades se manifestem para dar um basta nesta falta de respeito para com a vida humana e das espécies vegetais e animais que habitam nosso território.
Há quem diga que a população oriunda da zona rural seja culpada por este estado de coisas. Entretanto, é para coibir abusos e crimes de qualquer natureza que existem os órgãos públicos, sustentados pelos impostos pagos pela totalidade dos munícipes.
O Poder Executivo Municipal, na pessoa do prefeito, através do setor de meio-ambiente da Prefeitura é um desses atores, seguido da Câmara de Vereadores, do Ministério Público e do próprio policiamento ostensivo. Algo deve ser feito com urgência para que o exemplo de uma punição possa frear os ímpetos dos que teimam em desrespeitar as regras mínimas da convivência social.
Depois da Pandemia, a coisa ficou pior, uma vez que as doenças do trato respiratório vão se tornando crônicas, levando à morte prematura inúmeros cidadãos, submetidos a paradas cardiorrespiratórias, infarto do miocárdio e AVCs, etc.
É o alerta que deixamos para a Prefeita Sheila Lemos e aos demais atores citados. A Câmara de Vereadores deveria votar uma norma, em regime de urgência, visando minimizar os males causados pelas queimadas. Esta semana, na segunda-feira, 10, a reserva do Poço Escuro, reserva ambiental da Serra do Periperi, teve parte da sua vegetação queimada entre 10 e 13 horas, causando pânico aos moradores adjacentes dos bairros Guarani e Cruzeiro, Petrópolis, trazendo inúmeros transtornos para crianças, e idosos, mas atingindo grande números de pessoas.
Doenças como pneumonia e outras, lotaram os hospitais e pronto-socorros da cidade na oportunidade e nas horas subsequentes às queimadas.
Algo deve ser feito com urgência por quem de direito!
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