Este
mês de fevereiro não começou bem para mim. Eis que, desde o seu início,
ao fazer os exercícios matutinos diários, passei a sentir mal-estares,
falta de ar, às vezes um pouco de tosse e um arremedo de gripe. Numa
dessas ocasiões fiquei febril e tomei alguns comprimidos anti-térmicos e
Azitromicina, cujos efeitos se fizeram presentes e eu tentei continuar a
rotina.
Junto a isso, a
falta de apetite, enjôo e outros sintomas gástricos, muito me
incomodavam e enfraqueciam. Entretanto, toda vez que fazia os
exercícios, sentia falta de ar, fraqueza nas pernas e era obrigado a
interrompê-los. Numa dessas tardes a falta de ar aumentou e tive que ir
ao Prono Socorro do SAMUR para um atendimento emergencial.
Fui logo atendido e o médico pediu o Teste para COVID que, minutos após trouxe o resultado positivo para a Pandemia.
-
Sr. Ricardo, temos de interna-lo para tratamento intensivo em nosso
hospital. Relutei um pouco, tentei argumentar, mas o médico foi
irredutível. – Terá que ser internado agora, senhor. E fim. Lá fui eu,
em cadeira de rodas, para a UTI onde me puseram em um leito que parecia
estar esperando por mim. Medida minha saturação de oxigênio estava em
81/82.
Daí em diante
fui visitado incessantemente pelos profissionais que compõem a equipe
multidisciplinar na UTI – 5, onde fiquei hospedado, vamos dizer assim.
Passei
5 noites e dias sendo tratado pela equipe que mostrou-se atenta,
carinhosa, paciente e extremamente humana. Assistência nas 24 horas do
dia, remédios administrados segundo o protocolo e uma recuperação que
veio aos poucos, mas de maneira evolutiva e constante.
Gostaria
de agradecer aos cuidadores que me atenderam o tempo todo e nada me
negaram nestes dias que lá passei. E não vou citar nomes, vez que são
muitos e teria que omitir um ou outro, o que seria imperdoável.
A
todos da equipe multidisciplinar do hospital SAMUR, registro os meus
agradecimentos e o desejo de que todos tenham uma vida de sucesso,
baseada no amor pelo próximo, fartamente demonstrado com os pacientes da
unidade que me acolheu. Não há palavras para dizer qualquer coisa que
não seja pouco, muito pouco, pelo muito que fizeram por mim e pelos
outros pacientes internados na UTI-5. Que sejam todos felizes e
continuem a dar a humanidade que têm na alma aos pacientes que tratam
com tanto carinho.
MUITO OBRIGADO!
Vitória da Conquista, 21 de fevereiro de 2022.
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