sábado, 30 de abril de 2022

RELEMBRANDO O RÁDIO CONQUISTENSE:

 

Maria Helena Menezes | Rainha do Rádio no Interior do Brasil

oto: Reprodução | Facebook

Paulo Fernando de Oliveira Pires 

Estávamos no início dos anos de 1960 e Vitória da Conquista já despontava como uma mini metrópole regional no Sudoeste da Bahia. Em favor da Cidade contava uma expressiva vocação comercial que àquela época já era um Polo Comercial de Média Proporção nos campos do varejo e atacado, especialmente nos ramos de Tecidos, Carnes, Couros e Pedras Preciosas (essas vindo das terras mineiras). A Cidade foi a segunda cidade do interior da Bahia a receber uma Emissora de Rádio e o contemplado com a grande novidade foi o senhor Aurelino Novais, esposo de Dona Ozanira, pais de Maria Emília, Maria Luísa e outros. A Televisão, embora inaugurada no início dos anos de 1950 (por Assis Chateaubriand), era apenas uma longínqua referência de Comunicação que os conquistenses (e os baianos de modo geral sonhavam de forma passageira). E o era de tal modo que o genial compositor baiano Gordurinha fez em sua Defesa de Baianos versos dizendo que a “televisão de baiano não era mais janela de trem”. Confira na íntegra.

Naqueles idos da década de 1950 para início dos anos 60, a Rádio Clube de Conquista começou a inovar em sua Programação e para tanto usou o talento de um grande comunicador, o famoso Jota Menezes.

O Blog do Anderson, o mais acessado do sudoeste da Bahia, em entrevista com o radialista Menezes diz o seguinte: “Saudoso, o radialista recorda o período glamouroso do rádio, quando a voz e a imaginação davam a tônica para o deleite do ouvinte. Sem muitos recursos, mas com bastante criatividade, a programação era construída diariamente. Ele lembra que, antes, quase 90% do que ia ao ar era produção local. Rádio novelas, programas como o Dedicatória Musical e o Valores da Terra – um programa de calouros em que se apresentaram artistas mirins como Xangai e Gilberto Gil – compunham um leque diverso e rico em conteúdo”.

E continua: “Não há como não falar também dos concursos de Reis e Rainhas do rádio, dos concursos de vitrines de lojas e, principalmente, dos programas de auditório. Em Vitória da Conquista, o programa Alegria dos Bairros, que acontecia toda semana em um bairro diferente, levava cultura e entretenimento para as ruas, com shows de calouros e convidados especiais”.

Jota Menezes e a direção da Rádio, antenados com o que acontecia nas grandes emissoras do Rio de janeiro, especialmente Nacional, Mayrink Veiga e Tupi, incrementaram Programas de Auditório na Rádio Clube e o resultado foi o surgimento de talentosos artistas locais, os quais, evidentemente procuravam seguir fielmente o repertório dos grandes nomes da Rádio Nacional (principalmente essa).

Nomes como Mauré Ferreira, Washington França, Naro, Miltinho La Bamba, Tadeu Farias, Heleni Nogueira, Maria da Glória e Maria Helena Menezes faziam parte do “Cast” da Rádio Clube, quase como contratados permanentes da Emissora. Jota Menezes era um Craque e, sem nenhum bairrismo, não ficava muito a dever a Cézar de Alencar, Paulo Gracindo, Renato Murce & companhia (esses, renomados apresentadores da Rádio Nacional do Rio de Janeiro). Convém lembrar que uma das estrelas do Programa de Menezes era o jovem (adolescente) Jorge Luiz Melquisedeque, sensação das manhãs de domingo. Jorge Luiz era considerado o Rouxinol do Sertão da Bahia e uma das maiores promessas sonoras do Rádio Brasileiro; ele era o nosso Joselito, cantor espanhol que foi uma das mais expressivas vozes infantis do século XX; cantava tão bem quanto o artista espanhol, não ficando a dever nada em termos de timbre, melodia, extensão de voz e afinação. Cada artista nosso tinha suas preferências musicais e seguia os ídolos nacionais com muito talento. Mauré cantava imitando Jerry Adriani e o fazia tão bem ou melhor que o próprio Jerry (com todo o respeito).

O conjunto que acompanhava os artistas era formado por Juraci (guitarra solo), Bandola (ritmo), Armando (bateria) e Mozart (no contrabaixo). O Programa de Jota Menezes era uma festa dominical para Vitória da Conquista.

No início desta semana fomos colhidos pela triste notícia da morte de Maria Helena Menezes, a Diva do Programa Carrossel de Alegria. Maria Helena era uma moça muito bonita, charmosa e talentosa. Dedicava-se a interpretação das canções dos grandes compositores brasileiros com um esmero espetacular.

As músicas de Dalva de Oliveira, Núbia Lafayette, Ângela Maria, Dolores Duran e outras de nossa música popular ganhavam interpretações magistrais na voz poderosa e bem colocada de Maria Helena.

Suas roupas, seu perfil físico, seu charme pessoal e o talento musical faziam com que nós, aqui em Vitória da Conquista, esquecêssemos as Estrelas das Rádios do Rio e de São Paulo, ao ponto de nos dedicarmos apenas a reconhecer o talento de nossa Maria Helena. Era realmente um talento primoroso, uma artista que poderia ter alçado lugares mais altos em nosso Cenário Musical se tivéssemos naquela época, agentes, empresários mais profissionais em nossa cidade.

Os demais artistas citados, como Heleni Nogueira, Maria da Glória, Miltinho La Bamba, Washington França, Mauré também eram muito bons, mas a diva Maria Helena ultrapassava a todos com todos os atributos que lhe eram naturais.

Gerações dos anos 50 e 60 (até meados dos anos 70) hão de se lembrar de Maria Helena com um prazer imensurável e mil gratidões pelas canções que ela trouxe para nós de forma exuberante….

Hoje, bem hoje, a gente só pode lembrar de Maria Helena repetindo o primeiro trecho de uma canção de Roberto Carlos: “hoje, eu ouço as canções que você fez pra mim…. não sei porque razão tudo mudou assim”.

Maria Helena nos deixou, mas deixou no vácuo de sua música, explicações porque tudo mudou assim ….
Grande abraço de Paulo Pires e toda sua Legião de Fãs.

sexta-feira, 29 de abril de 2022

COMITÊ DA ONU NÃO TEM FORÇA DE LEI E SÓ SERVE PARA AGRADAR OS ESQUERDISTAS QUE SÃO MAIORIA DOS MEMBROS!

 

Moro rebate denúncia da ONU sobre julgamento de Lula: “Não houve perseguição”

Para ONU, julgamento feito por Sergio Moro no caso de Lula foi parcial (Foto: EVARISTO SA/AFP via Getty Images)
Para ONU, julgamento feito por Sergio Moro no caso de Lula foi parcial (Foto: EVARISTO SA/AFP via Getty Images)

Resumo da notícia

  • Sergio Moro criticou relatório da ONU que considera julgamento de Lula parcial

  • Segundo o ex-juiz, texto não defende a inocência de Lula

  • Moro ainda criticou decisão do STF que o considera suspeito

Sergio Moro respondeu a Organização das Nações Unidas, após o Comitê de Direitos Humanos da instituição avaliar que o ex-juiz foi parcial no processo contra Lula (PT). Em nota, Moro afirmou que teve atuação legítima.

“É possível constatar, no relatório do Comitê da ONU, robustos votos vencidos que não deixam dúvidas de que a minha atuação foi legítima na aplicação da lei, no combate à corrupção e que não houve qualquer perseguição política”, declarou Sergio Moro.

O Supremo Tribunal Federal anulou as sentenças contra Lula dadas por Sergio Moro, por considerar o então juiz suspeito. Moro avaliou ainda que a decisão da ONU teve base nas percepções do STF, que levaram à conclusão de que o juiz era suspeito.

“Pode-se perceber que suas conclusões foram extraídas da decisão do Supremo Tribunal Federal do ano passado, da 2ª turma da Corte, que anulou as condenações do ex-presidente Lula. Considero a decisão do STF um grande erro judiciário e que infelizmente influenciou indevidamente o Comitê da ONU”, afirmou.

O ex-juiz diminuiu o teor do relatório ao dizer que o texto foi elaborado pelo Comitê de Direitos Humanos “e não de seus órgãos centrais”. Além disso, Moro afirmou que o texto não inocenta Lula nem nega irregularidades na Petrobrás.

“De todo modo, nem mesmo o Comitê nega a corrupção na Petrobrás ou afirma a inocência de Lula. Vale destacar que a condenação do ex-presidente Lula foi referendada por três instâncias do Judiciário e passou pelo crivo de nove magistrados.”

O que diz o relatório

A ONU (Organização das Nações Unidas), por meio do Comitê de Direitos Humanos, concluiu que o ex-juiz Sergio Moro (União) foi parcial em seu julgamento dos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da Operação Lava Jato, e que os direitos políticos de Lula foram violados em 2018. As informações são do portal UOL.

A decisão é o primeiro golpe internacional contra o ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL).

Após seis anos de análise em Genebra, na Suíça, a decisão é legalmente vinculante e, com o Brasil tendo ratificado os tratados internacionais, o estado tem a obrigação de seguir a recomendação. O comitê é o encarregado de supervisionar o cumprimento do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, assinado e ratificado pelo Brasil.

Mas sem uma forma de obrigar os países a adotar as medidas e nem penas contra os governos, o Comitê sabe que muitas de suas decisões correm o risco de ser ignoradas.

Para o comitê, o ex-juiz Moro foi parcial em seus julgamentos sobre as denúncias envolvendo o ex-presidente.

Advogados de Lula e governo já foram informados sobre o resultado do caso. Mas o anúncio oficial ocorre apenas nesta quinta-feira (28).

 

quarta-feira, 27 de abril de 2022

STF PARECE QUE NÃO SABE BEM SOBRE COMPETÊNCIAS DOS PODERES:

 

Última palavra é do Legislativo, dizem Lira e Pacheco sobre cassação de Daniel Silveira

*ARQUIVO* BRASILIA, DF,  BRASIL,  15-12-2021, 12h00: O presidente do senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) conversa com jornalistas ao sair do gabinete da presdiência do senado. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
*ARQUIVO* BRASILIA, DF, BRASIL, 15-12-2021, 12h00: O presidente do senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) conversa com jornalistas ao sair do gabinete da presdiência do senado. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A cúpula do Congresso reiterou nesta terça-feira (26) que decisões sobre cassação de mandato de parlamentares cabem, em última instância, sempre à Câmara dos Deputados ou ao Senado, e não ao Judiciário.

O entendimento foi reforçado pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em manifestações distintas.

Na última quarta (20), o STF (Supremo Tribunal Federal) condenou o bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ) a 8 anos e 9 meses de prisão. Além da imposição de pena, também votaram para cassar o mandato, suspender os direitos políticos e determinar o pagamento de multa de cerca de R$ 192 mil. No dia seguinte, o presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu perdão da pena ao deputado federal.

Na avaliação dos presidentes de Câmara e Senado, as duas Casas têm a prerrogativa de decidir sobre o mandato parlamentar.

Pacheco participou na manhã desta terça (26) de evento do STJ (Superior Tribunal de Justiça) para comemorar os 20 anos do Código Civil.

O senador mineiro disse que "mandato outorgado pelo voto popular só pode ser retirado pela própria Casa legislativa".

Ao deixar o local, foi questionado por jornalistas sobre o caso do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) e se considerava que a decisão de cassar seu mandato caberia ao Parlamento ou seria automática, após a determinação do Supremo.

"A minha opinião, e eu reputo mais a questão jurídica do que propriamente política, uma situação de decretação de perda de mandato por parte do Judiciário há a necessidade de se submeter à Casa legislativa para que a Casa legislativa decida sobre isso", afirmou o presidente do Senado, que se manifestou pela primeira vez sobre o assunto desde o início do caso Daniel Silveira.

"Então, considero que a melhor inteligência da Constituição é nesse sentido quando se exige a apreciação da maioria dos pares. Mandato outorgado pelo voto popular só pode ser retirado pela própria Casa legislativa através da votação de seus pares", completou.

Durante o evento, sem comentar o caso específico de Daniel Silveira, Pacheco disse que é preciso ter responsabilidade ao se alterar leis e que essas mudanças não devem ser feitas "ao sopro do vento" ou em razão de um fato concreto que por vezes desperta paixões".

Disse que deve haver uma colaboração entre os poderes legislativo e judiciário para que se possa evitar erros na elaboração de novas leis.

"Essa responsabilidade legislativa de não mudar a legislação ao sopro do vento, não mudar a legislação em razão de um caso concreto que por vezes desperta paixões ou aparente necessidades de mudança, essa é uma lógica que temos de ter muito firmemente para atingir aquilo que é mais importante quando se edita uma lei, quando se edita um código dessa natureza: conferir previsibilidade para a sociedade, conferir segurança jurídica de que as relações são pautadas em uma lei que seja cumprida, que sirva para a sociedade", afirmou o presidente do Senado.

"Portanto, a nossa responsabilidade como parlamento é fazer modificações que sejam equilibradas, úteis, importantes e que não sejam vulgarizadas, banalizadas, repito, por uma vontade de minoria, ou por interesses não republicanos ou por uma vontade movida por uma paixão momentânea, que logo passa. Mas a lei fica", completou.

Na tarde desta terça, Lira também falou sobre o assunto. Segundo ele, o entendimento da assessoria jurídica da Câmara é que o STF tem a competência para julgar, o presidente da República tem a competência constitucional de fazer a graça ou o indulto e o Congresso Nacional é quem tem que decidir sobre mandato parlamentar.

Ele disse ainda o recurso que apresentou junto ao Supremo para que fique definido que é do Congresso a última palavra sobre a cassação de um mandato parlamentar.

"O recurso que fizemos não se trata de nenhum caso específico. É para que a gente ratifique claramente em uma decisão do Supremo um entendimento que as duas Casas têm. Independentemente de condenação, a cassação do mandato popular só pelo Congresso Nacional", afirmou.

Lira também abordou os projetos de anistia apresentados por bolsonaristas para tentar beneficiar apoiadores de Bolsonaro. Ele disse que não cabe à Presidência "tolher qualquer projeto de lei de ser apresentado ou que ele tramite na Casa."

"A aprovação ou não aprovação do projeto de lei depende da maioria dos partidos, de entendimentos políticos, ou da situação como eles se comportam. Não vamos fazer prejulgamentos se o projeto é bom. É competência legislativa de deputados legislarem", disse.

A posição de ambos contrasta com o entendimento de alguns ministros do Supremo, que consideram que a cassação determinada pelo Judiciário deveria ter efeito automático e que caberia ao legislativo apenas cumpri-la.

Ao conceder perdão a Daniel Silveira, Bolsonaro argumentou que a liberdade de expressão é "pilar essencial da sociedade" e que a sociedade encontra-se em "legítima comoção" por causa da condenação. "A graça de que trata esse decreto é incondicionada e será concedida independente do trânsito em julgado [da ação]", disse Bolsonaro.

No mesmo dia, Pacheco havia divulgado nota afirmando que a decisão de Bolsonaro era constitucional e não poderia ser questionada. No entanto, sinalizou que o legislativo poderia discutir a imposição de limites ao indulto presidencial.


terça-feira, 26 de abril de 2022

BOLSONARO CRESCE A CADA DIA!

 

Bolsonaro está mais perto da reeleição

Bolsonaro tem crescido nas pesquisas de intenção de votos (AP Photo/Eraldo Peres)
Bolsonaro tem crescido nas pesquisas de intenção de votos (AP Photo/Eraldo Peres)

Maquiavel dizia que o ambiente social e político é imprevisível e o governante deve saber agir. Construir bons acordos é uma arte. E o governante deve ter a inteligência (virtu) para dominar o acaso (Fortuna) e fazer com que esse lhe favoreça. Mas como Maquiavel explicaria Bolsonaro?

A vantagem de Lula sobre o presidente caiu 5 pontos na última pesquisa de intenção de voto. Mesmo com toda a mídia negativa de quem é vidraça Bolsonaro consegue se manter em crescimento. O ex-presidente Lula ainda não conseguiu organizar sua campanha nem fazer coligações que o garanta nos estados. Bolsonaro foi beneficiado pela janela partidária onde o PL, seu partido, saiu como o maior do país, e o Centrão, que o apóia como a grande base do Congresso.

E é aqui que eu retomo Maquiavel: um bom governante precisa de Fortuna e Virtu, mas é impressionante como Bolsonaro abusa da Fortuna a seu favor (o acaso lhe sorri demais!). Sem muita capacidade de construir acordos a sorte parece lhe favorecer.

Os 27 anos como parlamentar inexpressivo no Congresso foram usados na campanha de 2018 como tudo o que é distante da velha política. Bolsonaro conseguiu fazer prevalecer a ideia de que era a nova política confundindo no eleitor falta de historicidade com o novo. Uma série de acasos o levaram à eleição. E, a história parece se repetir.

Bolsonaro foi presidente na pior pandemia que o país já viveu em sua história. Foi contra a vacina, um dos temas mais caros ao brasileiro, que sempre se vacinou, sendo, inclusive exemplo mundial. Trocou de ministro da saúde um sem número de vezes. Tem nas suas costas 600 mil mortos. E, segue subindo nas pesquisas.

Pautou o voto impresso, até então considerado um absurdo num país que tem a urna eletrônica como um de seus maiores objetos de modernidade quando o assunto é eleição. Jogou o decoro presidencial no lixo.

Mas o acaso parece seguir lhe sorrindo. Com a economia desandando, Bolsonaro se faz valer daqueles 30% da população brasileira que ainda abraçam o passado. Quando digo isso me refiro ao fato de uma parte do eleitorado que ainda não cai bem com discussões progressistas. O passo é mais confortável e eu conheço. “Deus, pátria e família” são assuntos que existem desde o Brasil colonial e estão introjetados na população. Aborto, casamento entre pessoas do mesmo sexo são temas novos demais para ocupar uma população que está preocupada com o preço da gasolina. Já dizia Bauman: “vamos reconstruir nossa sociedade em valores baseados no passado como o nacionalismo exacerbado e não com a ideia de um futuro a ser construído”.

Se a Ciência Política consegue explicar alguns pontos sobre o crescimento de Jair Bolsonaro, certamente nem ela imaginava que a Fortuna seria tão eficiente num caso real. Janela partidária, desorganização de Lula, Moro desidratado...tudo conspira para Bolsonaro que, sem o uso da inteligência, parece ser favorecido novamente pelo jogo político. A política é o que é, não o que gostaríamos que fosse.

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segunda-feira, 25 de abril de 2022

RÁDIO DE LUTO EM CONQUISTA:

Maria Helena, rainha do rádio conquistense, morre aos 76 anos 

É com pesar que comunicamos o falecimento de Maria Helena Menezes Oliveira, aos 76 anos, ocorrido neste domingo (17). Ela estava internada em Salvador com problemas de saúde. Maria Helena foi uma das maiores cantoras do Rádio Conquistense.

Aposentada, a ex rainha do rádio e cantora por vocação deixa cinco filhos, sete netos, cinco bisnetos e muitos filhos de consideração. De família tradicional da cidade, a morte da artista memorável deixa amigos e familiares enlutados.

O local do velório e sepultamento ainda não foram divulgados.

 

sexta-feira, 22 de abril de 2022

PR. SENADO DIZ QUE É PRERROGATIVA DE BOLSONARO, O DECRETO DE PERDÃO PARA DANIEL SILVEIRA:

 

 

Pacheco afirma que Congresso não pode derrubar decreto de Bolsonaro que perdoa crimes de Daniel Silveira

BRASÍLIA — O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), (foto) afirmou na noite desta quinta-feira que é uma prerrogativa do presidente Jair Bolsonaro editar o decreto que concede o instituto da graça ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de prisão. A graça funciona como um perdão da pena.

O presidente do Senado descarta também a possibilidade de o Congresso revogar o decreto.

“Também não é possível ao Parlamento sustar o decreto presidencial, o que se admite apenas em relação a atos normativos que exorbitem o poder regulamentar ou de legislar por delegação”, diz.

Pacheco afirmou que a motivação “político-pessoal” do decreto não o invalida. “No caso concreto, a possível motivação político-pessoal da decretação do benefício, embora possa fragilizar a Justiça Penal e suas instituições, não é capaz de invalidar o ato que decorre do poder constitucional discricionário do chefe do Executivo”, disse o presidente do Senado em nota.

O anúncio foi feito por Bolsonaro em uma transmissão ao vivo na tarde desta quinta, menos de 24h após a conclusão do julgamento no STF. Minutos depois, o texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

Daniel Silveira foi condenado por ameaças e incitação à violência contra ministros do STF. A decisão foi tomada por dez votos a um.

“Há uma prerrogativa do presidente da República prevista na Constituição Federal de conceder graça e indulto a quem seja condenado por crime. Certo ou errado, expressão de impunidade ou não, é esse o comando constitucional, que deve ser observado”, afirma o presidente do Senado.

Pacheco afirmou ainda que Daniel Silveira teve crimes reconhecidos e o decreto de graça “não significa sua absolvição, porém terá sua punibilidade extinta, sem aplicação das penas de prisão e multa, ficando mantidos a inelegibilidade e demais efeitos civis da condenação”.

A condenação de Silveira pelo STF faz o deputado perder o direito a concorrer em eleições quando sua sentença transitar em julgado, isto é, quando os recursos forem esgotados. Contudo, o deputado também poderia ser incluído na Lei da Ficha Limpa, que prevê que a condenação por órgãos colegiados, como o Plenário do Supremo, já torna um eventual candidato inelegível.

Pacheco afirmou ainda que, após esse episódio, o Congresso pode avaliar mudanças no instrumento do indulto.

“Após esse precedente inusitado, poderá o Legislativo avaliar e propor aprimoramento constitucional e legal para tais institutos penais, até para que não se promova a impunidade. Por fim, afirmo novamente meu absoluto repúdio a atos que atentem contra o Estado de Direito, que intimidem instituições e aviltem a Constituição Federal. A luta pela Democracia e sua preservação continuará sendo uma constante no Senado Federal”, diz.

quinta-feira, 21 de abril de 2022

STF CONDENA DEP DANIEL SILVEIRA A 8 ANOS E 9 MESES DE PRISÃO:

 

STF condena deputado Daniel Silveira a 8 anos e 9 meses de prisão

Dez dos 11 ministros do STF votaram a favor da condenação de Daniel Silveira (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
Dez dos 11 ministros do STF votaram pela condenação de Daniel Silveira (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
  • Daniel Silveira foi condenado a oito anos e nove meses de prisão em julgamento do STF;

  • Deputado foi considerado culpado por estimular atos antidemocráticos e atacar instituições como o próprio STF;

  • Dez ministros votaram a favor da condenação, enquanto Kassio Nunes Marques se posicionou contra;

O Supremo Tribunal Federal condenou o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) a oito anos e nove meses de prisão em regime fechado por estimular atos antidemocráticos e atacar instituições como o próprio STF. A decisão doi tomada durante julgamento realizado nesta quarta (20).

Nove dos 11 ministros acompanharam a decisão do relator Alexandre de Moraes: Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Luiz Fux.

André Mendonça também votou a favor da condenação de Silveira, mas defendeu uma pena de dois anos e quatro meses em regime aberto. Já Kassio Nunes Marques votou pedindo a absolvição do deputado.

Além da pena de oito anos e nove meses em regime fechado, também foi estabelecida perda do mandato e dos direitos políticos, junto com uma multa de R$ 212 mil.

O ministro Alexandre de Moraes afirmou que o parlamentar fez graves ameaças ao Judiciário, prática reiterada inclusive no dia do próprio julgamento. Segundo o magistrado, a liberdade de expressão prevista na Constituição não pode ser usada como "escudo protetivo para discurso de ódio e contra a democracia".

Relator da ação penal em que Silveira é réu por ataques verbais e ameaças a integrantes da corte, Moraes leu contundente voto contra o deputado. Defendeu pena de 8 anos e 9 meses em regime inicialmente fechado, além da cassação do mandato, suspensão dos direitos políticos e pagamento de multa.

As condutas do parlamentar, segundo o ministro, se enquadram nos artigos do Código Penal que preveem os crimes de coação no curso do processo (uso de violência ou de ameaça para obter vantagem em processo judicial) e de incitação à tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes.


quarta-feira, 13 de abril de 2022

LAGOA DAS FLORES E DISTRITO INDUSTRIAL SEM ÁGUA:

 

Acidente provoca interrupção do abastecimento na região da Lagoa das Flores e Distrito Industrial

A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) informa que o abastecimento na região da Lagoa das Flores e do Distrito Industrial foi emergencialmente interrompido no final da tarde desta terça (12) em decorrência de um acidente ocorrido durante a instalação de poste da rede elétrica.

Devido à insegurança no local provocada pela eletricidade, o serviço de correção da rede distribuidora de água será realizado na manhã desta quarta (13), quando o abastecimento na região será restabelecido e regularizado de forma gradativa ao longo das 48 horas seguintes.

Os moradores desta região devem usar de forma criteriosa a água armazenada nos reservatórios, evitando usos que possam ser adiados e todas as formas de desperdício.

quinta-feira, 7 de abril de 2022

CONTA DE LUZ VAI BAIXAR 20% POR ORDEM DE BOLSONARO:

 

Bolsonaro: “a partir do dia 16/04 conta de luz com 20% de desconto para todos os brasileiros”

terrabrasilnoticias

O presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou nesta quarta-feira (6), via Twitter, que todos os consumidores de energia do país terão bandeira verde. Isso significa uma redução de cerca de 20% nas contas de energia elétrica.

O chefe do Executivo afirmou que, em 2021, o país enfrentou a pior seca dos últimos 91 anos. Para garantir a segurança no fornecimento de energia elétrica, o governo federal, segundo ele, teve que tomar “medidas excepcionais”. “Com o esforço de todos os órgãos do setor elétrico, conseguimos superar mais esse desafio e o risco de falta de energia foi totalmente afastado. Os reservatórios estão muito mais cheios do que no ano passado. Os usos múltiplos da água foram preservados”, disse.

De acordo com Bolsonaro, o reservatório da usina de Furnas fechou o mês de março acima de 80% do volume útil. Desse modo, “não será mais necessário o acionamento de geração termelétrica adicional no sistema”. “Com a redução da geração termelétrica mais cara e o aumento da produção das hidrelétricas e das demais fontes renováveis, os custos serão menores durante o próximo período seco, que vai de maio a novembro, o que se traduzirá em menores tarifas para os consumidores”, completou.

Créditos: R7.

terça-feira, 5 de abril de 2022

VEREADOPRA LUCIA ROCHA EM ROTA DE COLISÃO!

 

Prefeita Sheila Lemos emite Nota Pública em resposta à vereadora Lúcia Rocha

Em respeito à verdade, a prefeita Sheila Lemos vem a público manifestar sua estranheza em relação às afirmações feitas pela vereadora Lúcia Rocha, presidente do Diretório Municipal do MDB em Vitória da Conquista, em nota distribuída à imprensa.

No documento, a parlamentar apresenta como viés para sua mudança de apoio para o pré-candidato do PT a governador, uma inexistente recusa do pré-candidato a governador ACM Neto.

Alega a vereadora que a direção estadual do MDB lhe concedeu total autonomia para apoiar qualquer pré-candidato ao governo do Estado, em uma tentativa frustrada de convencer as pessoas de que ela estaria desobrigada de apoiar os novos companheiros do seu partido. Justamente ela que ganhou a direção do MDB municipal por gesto dos irmãos Vieira Lima e que já anunciara, por indicação dos mesmos, dobradinha com o emedebista e presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Geraldo Júnior, que de pré-candidato a deputado federal passou a ser pré-candidato a vice-governador na chapa petista.

Decidida a apoiar o PT, a vereadora, no entanto, retoma a versão já envelhecida de que “membros do MDB foram convidados a se desfiliarem do partido para migrarem a outro de interesse da gestão”, como mais uma justificativa para sua adesão ao projeto petista para eleição de governador. Mas, ela sabe que a desfiliação em massa se deu por contrariedade à sua direção e à sua posição em favor de um pré-candidato que nunca seria o do MDB de Herzem Gusmão.

Com seu posicionamento, a vereadora Lúcia Rocha se afasta, de uma vez, do legado do saudoso ex-prefeito, que jamais apoiaria essa conversão definida pelo MDB, partido que ele ajudou a se fortalecer na Bahia.

No que concerne ao desrespeito à memória do saudoso prefeito, que nos deixou em março do ano passado, Lúcia Rocha tenta retirar de Herzem os méritos da própria reeleição, afirmando que a vitória se deveu ao partido dela e não ao trabalho de envergadura que o ex-prefeito realizou na condução do município, com obras e ações que marcaram a história.

As demonstrações de que Vitória da Conquista, ao contrário da vereadora, não aceita romper com o legado político de Herzem, são incontestáveis – por isso a desfiliação em massa – e incluem a decisão de suas duas filhas de se filiarem ao União Brasil, e não ao MDB, hoje na Bahia associado ao PT e contra o projeto novo que se constrói no estado, com ACM Neto na liderança.

Mais compreensível seria a vereadora, que recebeu apoio do governo municipal desde o primeiro momento, tendo, inclusive, usado marcas, propostas, projetos e realizações da gestão em sua propaganda nas redes sociais, admitir, de logo, seu apoio à chapa petista, o que seria uma elogiável atitude de lealdade e de ética, ao invés de tentar construir narrativas inverídicas que não ajudam no seu histórico e tampouco na sua pretensão de assumir cargo na Assembleia Legislativa.

Vitória da Conquista, 4 de abril de 2022

 

domingo, 3 de abril de 2022

PSDB VAI SE DESMORONANDO EM SÃO PAULO:

Datena se filia ao PSC e troca Rodrigo Garcia por Tarcísio de Freitas

***ARQUIVO*** SÃO PAULO, SP, 22.06.2017 -  O apresentador e jornalista José Luiz Datena.  (Foto: Marcus Leoni/Folhapress)
***ARQUIVO*** SÃO PAULO, SP, 22.06.2017 - O apresentador e jornalista José Luiz Datena. (Foto: Marcus Leoni/Folhapress)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O apresentador de TV José Luiz Datena filiou-se ao PSC para disputar o Senado. Como mostrou o Painel, Datena reagiu com indignação à possibilidade de João Doria (PSDB) desistir da candidatura presidencial e permanecer no comando do estado.

Doria depois desistiu do recuo e manteve a candidatura federal.

Antes da ruptura, Datena tinha o projeto de ser candidato ao Senado na chapa de Doria e de Rodrigo Garcia (PSDB), que concorrerá ao Governo de São Paulo.

Seu novo partido, o PSC, apoiará o candidato de Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas (ministro da Infraestrutura). Datena estava no União Brasil e confirmou a troca partidária ao Painel.

"Comunicamos a filiação do jornalista e apresentador José Luís Datena ao Partido Social Cristão (PSC), que em nome do seu presidente estadual, deputado federal Gilberto Nascimento, já declarou apoio à pré-candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo de São Paulo. Datena coloca seu nome à disposição da coligação para concorrer ao Senado Federal", diz o PSC, em nota.

Antes que Doria anunciasse que manteria sua candidatura presidencial nesta quinta-feira (31), Datena criticou a ideia do tucano de continuar no Governo de São Paulo.

"Acho um movimento completamente equivocado do Doria se ele fizer isso, porque passa de traído a traidor do [Rodrigo] Garcia. Implode a candidatura dele [a governador]", afirmou ao Painel.

"Doria fazendo esse movimento, não tenho mais nenhum compromisso com essa chapa. Porque aí quem se sente traído sou eu", diz ele, que disse não ter recebido nenhuma mensagem do então governador.

"Fiquei sabendo disso às 5h da manhã. Que aliados são esses?".

Em 17 de março, Doria entrou no ar no programa "Brasil Urgente" (Band), apresentado por Datena, para anunciar o fim do uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados no estado de São Paulo.

Nesta quinta, Doria disse que houve planejamento de sua parte na discussão de que poderia desistir da candidatura. Ele disse que a intenção era a de conseguir um apoio explícito do PSDB ao resultado das prévias, que definiu seu nome como candidato do partido à Presidência.

"Eu diria que é um comportamento estratégico, isso faz parte da vida política, você ter estratégia para poder construir caminhos e solidificar esses caminhos", disse.

 

sábado, 2 de abril de 2022

SÉRGIO MORO DEIXA O PODEMOS E DESISTE DE SER PRESIDENTE!!!

 

Sérgio Moro se junta no União Brasil a políticos alvos de investigações, como Anthony Garotinho e deputado preso com dinheiro na cueca

RIO - Com seu ingresso no União Brasil, o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro tornou-se correligionário de políticos que foram alvo de investigações, concluídas ou em andamento, inclusive de desdobramentos da Operação Lava-Jato. A lista inclui ex-parlamentares que hoje estão enquadrados na Lei da Ficha Limpa, mas que se mobilizam para tentar concorrer neste ano. Embora Moro afirme não ter desistido de disputar a Presidência, o partido deseja lançá-lo ao Legislativo por São Paulo.

Um dos casos recentes de investigações é o do vereador Milton Leite, uma das principais lideranças do diretório paulista do União, onde Moro se filiou. Leite é alvo de inquérito do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por suposta prática de “rachadinha”, envolvendo 16 funcionários já empregados por ele e pelo deputado estadual Milton Leite Filho. Quando o inquérito veio à tona, em agosto passado, Leite disse que se baseava em “ilações” e que colabora com os promotores.

Outro episódio recente, já usado pelo próprio Moro para criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL), foi o do senador Chico Rodrigues, flagrado pela Polícia Federal em 2020 com R$ 33 mil escondidos nas nádegas. Na ocasião, Moro citou o caso para rebater Bolsonaro, que alegava não haver casos de corrupção em seu governo. Rodrigues, à época vice-líder do governo no Senado, foi indiciado pela PF por indícios de peculato e lavagem de dinheiro.

O senador se licenciou do cargo por quatro meses, negou as acusações e hoje, com o caso ainda em análise pela Procuradoria-Geral da República (PGR), retomou ações políticas ajudando a articular o União Brasil em Roraima.

No Rio, o União abrigou a pré-candidata a deputada federal Danielle Cunha, filha do ex-deputado Eduardo Cunha — que se mantém próximo à cúpula do partido no estado, mas optou por se filiar ao PTB em São Paulo e deixar caminho livre à filha. O ex-presidente da Câmara está inelegível por ter sido cassado, em 2016, em meio a investigações da Lava-Jato sobre propina em contratos da Petrobras. Nos últimos meses, Cunha conseguiu reverter condenações e deixou a prisão.

Um dos principais aliados de Cunha na Câmara, e também filiado ao União, o ex-deputado André Moura (SE) foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro por peculato e desvio de verbas públicas, tornando-se ficha-suja.

Cunha, também inelegível, procura alternativas jurídicas para concorrer, assim como o ex-governador Anthony Garotinho, que se filiou ao União. Ele avalia se candidatar a deputado federal, mas tornou-se ficha-suja por condenações em segunda instância na Justiça Eleitoral, por cooptação de votos, e na Justiça do Rio, por improbidade administrativa. Após esta condenação, em 2018, Garotinho criticou a Lava-Jato, Moro, e o que chamou de “transformação de juízes em super-heróis”.

O novo partido de Moro abriga ainda lideranças que estiveram na mira do braço fluminense da Lava-Jato, como o ex-presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), Paulo Melo. Inelegível por ter sido condenado na segunda instância por desvios na área de transportes, Melo apoiará a mulher, Franciane Mota, também filiada ao União, a uma vaga na Alerj.

O diretório nacional do União reúne ainda líderes dos antigos DEM e PSL no Nordeste que foram investigados. Um deles é ex-deputado Heráclito Fortes (PI), que interpelou o procurador Deltan Dallagnol na Câmara em 2016 após ser citado em delação na Lava-Jato. O ex-senador Agripino Maia (DEM), que chegou a se tornar réu por corrupção no STF, viu o caso descer à primeira instância após desistir de disputar as eleições de 2018. Já o presidente do União, Luciano Bivar, foi indiciado pela PF em 2019 em inquérito sobre candidaturas laranjas no PSL. Eles negam as acusações.

 

UTILIDADE PÚBLICA:

 

Vacinação contra Influenza começa na segunda-feira. Confira a programação da semana

A partir da próxima segunda-feira (4), começa a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza em Vitória da Conquista, com a 1ª etapa que irá contemplar idosos de 80 anos ou mais, e trabalhadores da saúde ativos, de qualquer faixa etária.

A programação de vacinação da semana de 4 a 9 de abril será nas unidades básicas de saúde, Dr. Admário Santos, Panorama, Dr. João Melo Filho (Bairro Ibirapuera), CAE II (Bairro São Vicente) e Dr. Hugo de Castro (Bairro Guarani), de 8h às 12h e de 14h às 17h. No sábado, 9 de abril, haverá uma ação de vacinação com drive-thrus na UFBA e Centro Cultural Glauber Rocha, de 8h às 14h.

Para vacinação, os idosos devem levar documento de identificação, cartão SUS e caderneta de vacinação. Já para os trabalhadores da saúde, além do documento pessoal, é necessário apresentar também declaração que comprove o vínculo ativo com o serviço de saúde, contracheque do mês anterior ou crachá. Para os autônomos, a comprovação é a declaração do imposto de renda ou certidão de quitação com o Conselho de Classe.

De acordo com a coordenadora de Imunização do município, Érica Suzart, todos os idosos de 60 anos ou mais serão vacinados na primeira etapa, mas por faixas etárias. “Neste primeiro momento, precisamos optar pelo escalonamento por faixa etária dos idosos, frente ao quantitativo que recebemos nesta semana, para conseguir atender também aos trabalhadores da saúde. À medida que recebermos mais vacina, a faixa etária será reduzida de forma decrescente”, explicou a coordenadora.

O grande Dia D de mobilização social da Campanha será no dia 30 de abril. A 1ª etapa será de 4 de abril até o dia 2 de maio, contemplando apenas os grupos de idosos de 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde ativos.

A 2ª etapa será iniciada a partir do dia 3 de maio e vai até o dia 3 de junho, contemplando também os seguintes grupos: crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, gestantes, puérperas, povos indígenas, professores das escolas públicas e privadas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

A meta é imunizar, pelo menos, 90% dos grupos prioritários. Em Vitória da Conquista, o objetivo é atingir a vacinação de 42.281 idosos e 10.920 trabalhadores da saúde nesta primeira fase.

A campanha de vacinação contra a influenza e a vacinação contra a Covid-19 serão realizadas ao mesmo tempo, e ambas vacinas poderão ser administradas de maneira simultânea ou com qualquer intervalo com as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, na população a partir de 12 anos de idade.